Vários motofrentistas fecharam o cruzamento com a Rua Rui Barbosa, no Centro de Rio Branco, em frente ao prédio da prefeitura, na manhã desta quarta-feira, 14. O ato foi em protesto contra o que eles consideram arbitrariedade e ‘perseguição’ da Rbtrans contra a categoria. Além disso, os manifestantes relatam que tem tratamento desigual em relação aos mototaxistas.
O protesto ocorreu com o apoio da Cooperativa de Motos Sociais (Coopermotos). De acordo com o presidente da Coopermotos, Cleildon Silva, os problemas começaram quando o texto que foi aprovado e regulamentou a profissão de motofretista na Capital, em 2015, teve falhas.
“Hoje eu não posso carregar nem mesmo minha mulher em cima da minha moto. Queremos esse direito também. Não queremos prejudicar ninguém. O que queremos são nossos direitos. Se a lei municipal do motatáxi diz que não pode transportar nenhuma carga, somente passageiro, mas eles estão transportando cargas e passageiros. Então, por que eles não estão sendo notificados também, só os motofretistas?”, argumentou Patrício.
Eles também reclamam da fiscalização acirrada e multas aplicadas pelo órgão municipal. Por outro lado, segundo os manifestantes, o Rbtrans ‘faz vista grossa com os motaxistas’ que fazem o mesmo trabalho.
Eles relatam que está congelada a adesão de novos profissionais. “Hoje nós temos 125 cooperados, mas a prefeitura fez uma portaria que diz que mais de 125 não se pode mais emplacar por 120 dias. Mas, vai ser liberado após esse prazo? Contabilizamos 60 pessoas já fizeram o curso e o cadastro da prefeitura e pagaram o imposto e nada”, detalhou um dos motofrentistas.
