A Operação Midas foi realizada na manhã desta sexta-feira, 2. Promovida em parceria pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Tribunal de Contas do Estado (TCE). Ao todo, oito mandados judiciais de busca e apreensão, além de três inspeções em órgãos públicos de Rio Branco.
Os mandados foram cumpridos na Empresa Municipal de Urbanização de Rio Branco (Emurb) e em três postos de combustível da Capital. Computadores foram apreendidos do órgão municipal.
Dois diretores da Emurb foram conduzidos pelos policiais para prestar esclarecimentos, além de empresários. “As diligências visaram carrear provas em investigação que apura supostas irregularidades relacionadas à gestão de uma empresa estatal”, apontou a nota do MPE.
Em nota, o MPE destaca ainda que não deve dar mais informações sobre o caso, pois segue em segredo de Justiça. “No presente momento não será possível divulgar maiores detalhes da operação diante da necessária preservação de informações acobertadas pelo sigilo judicial”, finaliza a nota assinada pela promotora Marcela Ozório.
Os agentes estiveram em três postos de combustíveis de um mesmo empresário onde cumpriram mandados de busca e apreensão. Ainda dentro da operação, a polícia cumpriu mandados nos condomínios Green Garden, no bairro São Francisco e no residencial Paineiras, no bairro Estação Experimental.
A prefeitura de Rio Branco, por meio de nota, diz que vai tomar todas as providências diante de qualquer irregularidade. “Acreditamos na justiça. Onde houver mal feito, que haja punição aos culpados. Onde não existir erro, que haja esclarecimento, não linchamento nem injustiça. Esperamos que fatos como este não sejam desvirtuados na direção da campanha eleitoral”, finalizou a nota.