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Presos na Operação Êxodo já estão na penitenciária

 Os 63 pessoas que foram presas na primeira fase da Operação Êxodo já foram encaminhadas a penitenciária. De acordo com o delegado Carlos Flávio Portela, secretário de Polícia Civil, informou, que por tratar-se de mandado judicial e não de prisão em flagrante, os presos não precisariam passar pela audiência de custódia.

“O próprio juiz que concedeu o mandado já compreendeu que todas as formalidades, todas as legalidades, os requisitos objetivos pra concessão da prisão já foram feitas. A audiência de custódia é só para casos de prisão em flagrante, que é o delegado que faz, então passa pela análise juiz”, explicou o delegado.

Mais de 90 medidas judiciais foram cumpridas na manhã de quinta-feira, 15, em Rio Branco e Cruzeiro do Sul pela Polícia Civil durante a 1ª fase da Operação Êxodo. Foram presas 63 pessoas feitas 31 buscas e apreensões.

A maioria dos presos agia na prática de roubo, homicídio, tráfico, associação ao tráfico, associação criminosa, além de ataques contra patrimônios. Entre os integrantes estão Erika Cristina de Oliveira Costa, assessora parlamentar do deputado Major Rocha (PSDB) e seu esposo Mariceudo Silva do Nascimento, o Ramos Flay, braço direito de Paulinho Calafate, presidente do Comando Vermelho, que também foi preso pela polícia.

São pessoas potencialmente mandantes e executores, que têm relação com os ataques do mês de agosto e que poderiam estar ordenando outros atentados. É importante destacar esse trabalho, que culminou em 95 medidas judiciais, e outras deverão ocorrer. Vamos continuar firmes na defesa da paz social”, destacou o secretário de Polícia Civil, Carlos Flávio Portela.

Além das prisões, foram apreendidos mais de R$ 7 mil em espécie, aparelhos eletroeletrônicos e uma moto, um carro, além de 31 aparelhos celulares contendo informações e mensagens em que os criminosos planejavam novos atentados contra o Estado.

Durante coletiva na manhã de quinta-feira, 14, o secretário de Estado de Segurança Pública, Emylson Farias, a operação é um golpe duro na criminalidade e vai resultar em mais tranquilidade à população.

“É o Estado demonstrando capacidade de força. Nos últimos 40 dias, quase 500 prisões foram efetuadas. Isso não é pouca coisa. São ações articuladas dentro do presídio, com operação e isolamento de pessoas. Penso que estamos praticando e dando exemplo de ações muito firmes no que diz respeito o combate à criminalidade”, ressaltou Farias.

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