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“Temos um Plano de Governo completamente básico, enxuto e possível de ser executado”, disse Sinhasique

Encerrando a roda de entrevista com os candidatos a prefeitura de Rio Branco, o Jornal A Gazeta conversou essa semana com a candidata pela coligação Rio Branco do Futuro, Eliane Sinhasique (PMDB).  Na ocasião, a peemedebista falou sobre o que a motivou sair candidata ao Executivo municipal e seu plano de governo.

“O que me motivou foi à vontade de fazer mais por Rio Branco (…) São vários os nossos projetos e nossas ideias para melhorar Rio Branco. Entre eles, destaco os investimentos necessários em saúde preventiva e educação”, disse.

Sinhasique comentou também sobre os resultados das pesquisas de intenção de voto. Ao ser questionado quanto à veracidade dos resultados, a candidata afirmou que “a verdadeira pesquisa será feita dia 2 de outubro”.

Com relação às criticas de alguns políticos sobre suas propostas de governo, ela frisou que foi feito “um Plano de Governo completamente básico, enxuto e possível de ser executado”.

Quanto aos ataques sofridos ao longo da campanha eleitoral, Sinhasique disse lamentar todo o corrido. “O machismo é muito grande e tem pessoas que não aceitam que uma mulher possa entrar para a política pela porta da frente. A campanha tem que ser feita no campo das ideias e das propostas. Sou mulher, sou mãe, sou ficha limpa e tenho a minha honra. Quando me atacam, atacam a honra de qualquer mulher”.

A GAZETA – O que a motivou a sair candidata à prefeitura de Rio Branco?

Eliane Sinhasique- O que me motivou foi à vontade de fazer mais por Rio Branco. Como vereadora e deputada fiz inúmeras indicações pedindo melhorias para os bairros da nossa capital, mas, a maioria delas não foi atendida, pois quem tem o poder de fazer é o executivo. Vejo muito a ser feito. Precisamos melhorar o que tem e fazer o que falta. Nas minhas andanças pelos bairros, a população pedia que eu fosse prefeita e como as nossas pesquisas internas também indicavam para essa vontade popular, resolvi aceitar esse desafio.

 

A GAZETA – Qual o seu principal projeto para Rio Branco, caso vença a eleição?

  1. S. – São vários os nossos projetos e nossas ideias para melhorar Rio Branco. Entre eles, destaco os investimentos necessários em saúde preventiva e educação. Precisamos contratar vários profissionais de saúde, médicos, enfermeiros, dentistas para melhorar o atendimento assim como é preciso melhorar a atenção à saúde das nossas crianças dentro da escola e melhorar as condições de trabalho dos professores.

 

A GAZETA – As recentes pesquisas mostram uma possível reeleição do prefeito Marcus Alexandre. A senhora acredita nos resultados ou até o dia da eleição esse cenário pode mudar?

  1. S. – Pra mim a verdadeira pesquisa será feita dia 2 de outubro. Nessa eu acredito! O Ibope nunca acertou uma pesquisa no Acre.

 

A GAZETA – A senhora já foi criticada por alguns parlamentares da situação quanto ao seu plano de governo. Alguns afirmam que o mais correto é não prometer coisas que não se pode cumprir. Como à senhora vê esses comentários?

  1. S. – Fizemos um Plano de Governo completamente básico, enxuto e possível de ser executado. Comprometo-me a fazer tudo o que tem lá em quatro anos. Temos o presidente da República, Michel Temer, que além de ser do meu partido, é meu amigo pessoal. Temos 15 ministérios, dois senadores e três deputados federais. Além disso, a arrecadação do município tem crescido anualmente.

Não prometemos 20 creches, prometemos apenas 10. Não prometemos asfaltar todas as ruas de Rio Branco. Não prometemos 10 mil empregos. Estamos prometendo apenas o que podemos fazer! Essa história de que prometo demais é plantada pelos adversários acostumados a não cumprirem o que prometem.

 

A GAZETA Ao longo da campanha a senhora tem falado sobre o crescimento desorganizado da capital. Como trabalhar essa questão?

  1. S. – Rio Branco foi desbravada e tem muitas ruas estreitas que não dá para fazer uma calçada. Temos que revisar o Plano Diretor e orientar as pessoas a só comprarem um terreno depois de consultar a prefeitura para saber se o local é para moradia ou para empreendimentos. Isso evitará enormes transtornos pois, tem muita gente que compra um terreno para construir uma empresa em local residencial, impróprio para atividade comercial, e depois é uma dificuldade para conseguir suas licenças de funcionamento. O canal de comunicação com a prefeitura tem que estar aberto. Além disso, a prefeitura não pode aceitar que o próprio poder público construa em locais inapropriados como é o caso dos conjuntos Carandá e Cabreúva.

 

A GAZETA – Foi uma campanha bem agitada. Como a senhora se sente em relação aos ataques sofridos a sua honra?

  1. S. – Triste e indignada. O machismo é muito grande e tem pessoas que não aceitam que uma mulher possa entrar para a política pela porta da frente. A campanha tem que ser feita no campo das ideias e das propostas. Sou mulher, sou mãe, sou ficha limpa e tenho a minha honra. Quando me atacam, atacam a honra de qualquer mulher. Nunca imaginei passar por esse tipo de agressão mas, não desanimo! Esses ataques me dão força, a população tem sido solidária e continua me dizendo: vá em frente, a resposta para isso vamos dar nas urnas. Que assim seja.

 

A GAZETA – Como tem sido essa reta final da campanha?

  1. S. – Desde o início temos feito uma campanha para cima, alegre, olhando nos olhos das pessoas e temos sido recebidos com muito carinho pela nossa população. Temos visto nas ruas que as pessoas querem mudança e acreditam nas nossas propostas. Nessa reta final, estou ainda mais entusiasmada e confiante. Continuamos com a mesma energia, pedindo voto e apresentando nossas propostas com humildade e sinceridade.

 

A GAZETA – Considerações finais.

  1. S. – Eu sou movida a desafios. Conseguir os votos suficientes, para ser prefeita da cidade que eu amo, é um enorme desafio, porque estou concorrendo com uma estrutura de um partido que está no poder há 20 anos e que se utiliza de toda essa estrutura para permanecer no poder. Mas, acredito que o povo está cansado das velhas promessas não cumpridas. Quando o povo quer mudar, mesmo calado, perseguido e ameaçado, ele muda!

 

A Gazeta do Acre: