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Dia da Criança (Pouco a comemorar!)

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
07/10/2016 - 23:27
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Neste ano, não há muito que comemorar no Dia da Criança, pois qualquer pessoa com um mínimo de bom senso pode constatar que as nossas crianças são um portal para as mais cruéis maquinações da mente doentia de homens e mulheres, especialmente do mundo do crime. Alias, em sã consciência, acho que piorou hoje mais do que ontem, e muito, a situação da criançada por este mundo de meu Deus.

Basta uma simples olhada nas estatísticas sobre essa situação lamentável, para constata que as crianças estão envolvidas e experimentando a mais vil degradação humana. Por exemplo: Por causa dessa guerra insana na Síria, de acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), dados de 2015, existem cerca de 106 mil crianças precisando de refúgio e amparo, notadamente na Europa. Enquanto a ajuda não vem, essas crianças, em sua maioria, são prostituídas e exploradas.

No Brasil, em circunstâncias diferentes, com algumas ressalvas, porquanto pouco ou nada mudou em relação ao tratamento dispensado às crianças, a situação é também lamentável. Hoje, as casas de “recuperação”, estão repletas de crianças, adolescentes e jovens, que inegavelmente cometeram delitos hediondos e que nos leva a pensar como é possível que crianças, com um caráter ainda em formação, sejam capazes de crimes tão perversos.

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Outro item alarmante é o fato de meninas, entre 10 a 14 anos, estarem parindo mais do que mulheres adultas, e nós estamos achando tudo isso normal. É milhares de jovens parindo anualmente aumentado a cada dia o elevado índice de gravidez precoce. O amadurecimento sexual contrariando a teoria do desenvolvimento humano de Jean Piaget chega mais cedo, de forma constrangedora ou “na marra”, como dizem por ai. Não é à toa, é o que sempre secundo que meninos e meninas estejam ficando sexualmente maduros aos quinze anos de idade.

Penso que uma das portas causadora desse elevado índice de gravidez precoce, que se soma às relações amorosas irresponsáveis, é a excessiva permissividade (licenciosidade) no campo da pornografia. Os defensores dessa liberdade promíscua, de modo geral, afirmam que a pornografia deve ser tolerada como parte da livre expressão dos cidadãos. Essa tolerância amplia-se a todos os campos do pensamento e do empreendimento humanos. A questão, nesse caso, está em sabermos se a liberdade da palavra, verbal e impressa, implica a liberdade de corromper as mentes humanas por meios de recursos de comunicação em massa, incitando assim a todas as formas de perversão e imoralidade sexual. Também, o chamado realismo artístico que constitui, ao mesmo tempo, orientação e finalidade de parte da indústria cinematográfica nos países do primeiro mundo, aumenta a podridão, a imundície e a devassidão que estão envenenando a nossa juventude.

Tenho repetido, enfadonha e exaustivamente, que a situação exige sem estardalhaços, que voltemos a semear bons propósitos nos corações das crianças, uma vez que a safra de miséria que estamos colhendo agora é o resultado da semeadura, no curso dos últimos decênios, duma moralidade relativa. E o futuro, tende a ser pior!

Apesar dos pesares, bem aventuradas, ditosas ou felizes são, neste dia da gurizada, todas as crianças que vivem em lares estruturados, com pais responsáveis, comprometidos com a educação, a saúde e o crescimento equilibrado de seus filhos. Contudo, a ênfase dada aqui não clichê “mil vezes repisados” não. Existem sim, crianças desventuradas que sobrevivem à margem da vida, sacrificadas pelas desigualdades sociais, vítimas dos detentores do poder que desditosamente, amparados por um sistema perverso impõe aos mais fracos, as mais desprezíveis humilhações. Vítimas, também duma sociedade míope e vaidosa em todas as suas manifestações, quando se trata de proteger e defender os sem defesa.

Francisco Assis dos Santos, Pesquisador Bibliográfico em Humanidades. E-mail:[email protected]

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