*Semana agitada na política local…
*Mal digerimos os resultados das urnas, do último domingo, e os políticos já estão em polvorosa, nas conjecturas para as eleições de 2018 (!).
*Égua!
*E é só falar em campanha, que o primeiro que aparece é ele:
*O highlander Tião Bocalom.
*Esperou passar os primeiros dias pós-eleição e já tascou o textão na rede social, respondendo aos “milhares de amigos” que o questionaram por não ter saído candidato.
*Falou da trairagem do Rocha e da Antônia Lúcia, da enrolação do PMDB...
*Aquela história que já rolava nos bastidores;
*E que deve ser a verdade mesmo, dados os personagens envolvidos nela.
*Elegantemente, não se trocou em ofensas com a deputada Eliane Sinhasique.
*Mas, destacou os números finais de votos dos candidatos escolhidos pelos partidos de oposição, que o excluíram da disputa, em contraponto com as votações alcançadas por ele…
*E alfinetou:
* “Tirem suas próprias conclusões!”.
*Por fim, não se aguentou, ao responder aos apoiadores, e anunciou:
* “Iremos atrás em 2018!”.
*E quem segura?
*Cri cri cri.
*Ressentimentos e teimosia à parte, não dá pra garantir, entretanto, que, se Bocalom estivesse na concorrência, o resultado final da eleição teria sido diferente.
*De fato, o professor democrata possui significativa “memória eleitoral”…
*Mas, cada eleição é um momento político ímpar.
*E chega a ser até inocência da parte dele, com tantos anos de experiência, achar que conquistaria, hoje, os mesmos votos de quando disputou com Tião Viana, em 2010 (!)…
*Ou com Marcus Alexandre, em 2012.
*O fato é que a vitória do atual prefeito, dificilmente, seria evitada, independente do oponente ou da crise de imagem do PT.
*A popularidade de Marcus Alexandre foi um daqueles fenômenos eleitorais que, vez ou outra, ocorrem por aqui.
*E quando isso acontece, não há “intriga da oposição” (ou da “situação”) que dê jeito.
*Em tempo:
*Por unanimidade, os ministros do STJ arquivaram a investigação da Lava Jato que tinha como alvo o governador Tião Viana.
*Sorridente, Tião concedeu entrevista para falar sobre o assunto e criticou os pré-julgamentos dos quais foi vítima:
* “Não podemos admitir como normal uma sociedade que primeiro condena, depois trata com indiferença antes de ouvir a defesa. O que houve foi uma condenação antecipada. É preciso rever isso”.
*Tá certo ele.
*Ideologias ou partidos políticos à parte, o respeito à honra e à dignidade são direitos que devem ser garantidos a qualquer cidadão.
*E que não só ao “final”, mas também no “início”…
*A justiça sempre prevaleça.