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Gazetinhas 18/10/2016

*Arrocha!

*Diante da crise persistente, não há outra saída.

*E foi neste clima que começou a semana dos acreanos, com o anúncio do corte de 545 cargos comissionados do Governo do Estado.

*Uma decisão difícil, impactante e impopular do governador Tião Viana.

*Mas correta e necessária, sob todos os aspectos, diante das extremas dificuldades que o Acre tem enfrentado para não sucumbir à total falência;

*Assim como já ocorreu em outros grandes estados do país, como o Rio de Janeiro.

*O anúncio foi feito, ontem, pelo próprio governador, por meio de vídeo divulgado nas redes sociais.

*(Moderníssimo!).

*Ao lado dos secretários da Fazenda e de Gestão Administrativa, Tião explicou os motivos que levaram às demissões…

*Entre os quais, a perda de mais de R$ 300 milhões em repasses federais.

*E justificou que essa foi a solução encontrada para garantir o pagamento do funcionalismo público em dia.

* “Pela luta da austeridade da função pública”, destacou ele;

* “Para que nós não abaixemos a cabeça”.

*É isso aí.

*Só pra recordar:

*Outras ações menos drásticas de redução de despesas já haviam sido tomadas, no primeiro semestre, na tentativa de manter as contas em dia até o final do ano.

*Em abril, a chefe da Casa Civil, Márcia Regina, anunciou um pacote de medidas para diminuir os custos em todos os órgãos públicos estaduais;

*E, em maio, a devolução de imóveis e carros alugados, que garantiram uma economia de R$ 4 milhões mensais aos cofres do Estado.

*Em junho, Tião Viana noticiou a redução de 20% nos salários de parte dos cargos comissionados…

*E, à época, já deixou claro que o governo estava buscando maneiras de manter a valorização dos servidores e evitar as exonerações;

*Mas, SE houvesse a piora do quadro, não teria outra saída.

*E foi o que ocorreu agora.

*Entre empresários locais e servidores públicos, o clima é de preocupação e instabilidade pelo que ainda possa vir pela frente.

*Compreensível, dadas as características da nossa economia, tão dependente da máquina pública.

*Por outro lado, a atitude enérgica do governador em lidar com a crise, cortando na própria carne, quando preciso, deixa ao menos o alento de que as decisões estão tomadas com seriedade e responsabilidade.

*Poderia ser pior?

*Poderia.

*Então, vamos em frente.

*A solidariedade desta GAZETA ao deputado Raimundo Angelim, pelo falecimento de seu pai, seu Tirso Ramos de Vasconcelos.

*Um acreano de Tarauacá, que dedicou grande parte da vida ao funcionalismo público e morreu aos 91 anos, de “causas naturais”.

*Que descanse em paz.

A Gazeta do Acre: