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Após 32 dias parados, bancários decidem encerrar greve

 Após 32 dias paralisados, os bancários decidiram encerrar a greve nesta quinta-feira, 6. De acordo o vice-presidente, Edvaldo Almeida, conhecido como “Neném”, o atendimento deve ser normalizado nesta quinta-feira, 7, em todo o Estado. Desde o dia 6 de setembro, a categoria se reúne com os banqueiros a fim de entrar em um acordo.

A proposta aceita conta com reajuste salarial de 8%, abono de R$ 3,5 mil e a garantia de conceder, no próximo ano, a reposição da inflação e 1% de aumento real, entre outros benefícios.

Os bancos se comprometeram ainda de corrigir o vale-alimentação em 15%, o vale-refeição e o auxílio creche/babá em 10% e a implantar a licença-paternidade de 20 dias. Além disso, o acordo prevê parcela adicional de 2,2% do lucro líquido dividido linearmente para todos, limitado a R$ 4.367,07, sendo que a primeira parcela será paga até 10 dias após assinatura do Contrato de Convenção Coletiva.

O presidente da Contraf-CUT e um dosa coordenadores do Comando Nacional dos Bancários, Roberto Osten, a categoria venceu umas das campanhas mais difíceis dos últimos anos “impactada pela conjuntura política e econômica do país”. A princípio, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), tinha sugerido um reajuste de 6,5% nos salários.

No Acre, a greve fechou 47 agências bancárias, número que representa cerca de 80% do total de bancos. Ao todo, mais de 1,1 profissionais aderiram ao movimento grevista nacional.

Quem comemorou a notícia foi o empresário Luan Alexandre, de 28 anos. Ele afirma que estava sendo prejudicado devido à paralisação. “Estava na hora já. Não conseguia pagar os boletos por causa do valor, não conseguia realizar saques para pagar os funcionários, tinha que fazer tudo parcelado”.

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