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Comissão de Sindicância da Aleac que investiga mortes na maternidade destaca últimas ações

 O deputado estadual Heitor Junior (PDT), presidente da Comissão de Sindicância da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), instalada com o objetivo de apurar as mortes de recém-nascido na Maternidade Bárbara Heliodora, no período de julho a agosto de 2016, destacou as ações realizadas pela pasta ao longo da semana.

De acordo com o deputado, no momento estão sendo analisados os prontuários das mães. “É importante que se faça um levantamento do histórico de saúde dessas mães. E, para isso, estaremos analisando os prontuários de todas as grávidas que deram entrada na unidade”, disse ao pontuar que o trabalho desenvolvido pela comissão tem sido transparente e contaminação política.

“Temos buscado realizar um trabalho sério. Trata-se de um assunto delicado, portanto, tem sido tratado com toda a seriedade possível. Não estamos aqui para julgar ou culpar alguém. Nosso objetivo principal é identificar o problema e ajudar na resolução deste”, frisou Heitor.

O parlamentar pontuou, ainda, sobre a necessidade de se intensificar a atenção básica quanto ao pré-natal. “O Ministério da Saúde recomenda sete consultas, há mães que não fazem duas consultas durante toda a gestação. Isso é muito grave”, explicou.

Heitor falou sobre a realização de partogramas na unidade. Segundo ele, a Comissão de Óbitos da Maternidade sinalizou sobre a importância do procedimento. “A Dra. Simone Chaves nos falou que o partograma é fundamental para o auxílio do profissional que está no atendimento. Ele mostra o quadro da paciente, mas, infelizmente, não está sendo feito isso. O que, para nós, é lamentável, pois esta é uma recomendação do Ministério da Saúde (MS) e pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). Mas o importante é que isso é algo pode ser trabalhado futuramente”

O deputado Jenilson Leite (PC do B), relator da Comissão de Sindicância, salientou que após o término da análise dos prontuários das mães, os familiares serão chamados para serem ouvidos.

“É necessário ouvir os dois lados. Estamos fazendo isso com muita responsabilidade. Vamos analisar os prontuários e, caso as dúvidas vão surgindo, vamos anotando. Vamos chamar as mães para ouvir o que elas têm a dizer”, disse Jenilson.

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