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Conheça mulheres que abandonaram o contraceptivo

Third-generation contraceptive pills are displayed on January 2, 2013 in Lille, in northern France. France's national drug agency ANSM started consultations with prescribers of third-generation contraception pills on January 2 to try to limit the use of such pills which are subject to complaints, after a French woman attributed her stroke to her contraception pill in mid-December 2012. Some 13,500 complaints were also lodged in the US against Bayer's four-generation Yaz contraceptive pill. AFP PHOTO PHILIPPE HUGUEN (Photo credit should read PHILIPPE HUGUEN/AFP/Getty Images)

Métodos contraceptivos são distribuídos gratuitamente na rede pública Saúde

Uma média de 400 mulheres procuram mensalmente a Unidade de Referência em Atenção Primária (Urap) Claúdia Vitorino, localizado no Segundo Distrito de Rio Branco em busca de métodos contraceptivos. Aí entra em ação um grupo de profissionais que ajudam no planejamento familiar.
As mulheres recebem orientações sobre os métodos e que nenhum deles substitui o uso do preservativo para prevenir doenças sexualmente transmissíveis. De acordo com o coordenador da Urap, Marcelo Alves, o público atendido são mulheres que já tem dois ou três filhos e que não querem ter mais. E tem aquelas mais jovens que ainda não querem ter filhos.

“Orientamos que as mulheres procurem um profissional da saúde no início da sua vida sexual. Para fazer um planejamento familiar. Na Urap, a paciente pode procurar um clínico geral, ginecologista ou enfermeiro. Uma breve entrevista é realizada de acordo com o resultado é receitado o anticoncepcional seja ele via oral ou injetável. Caso a mulher não se adapte com determinado remédio, a mulher deve procurar novamente a unidade para trocar a prescrição. Isso é deixado bem claro durante a consulta”, explicou Marcelo.

A anticoncepcionais distribuídos nos postos de saúde são de cartelas com 21 comprimidos. Deve-se começar o uso no 1 dia de menstruação, continuamente até a cartela finalizar e fazer uma pausa de 7 dias, recomeçando a nova cartela no 8 dia.
O Ministério da Saúde informou que oferece oito métodos contraceptivos para adolescentes e para as demais faixas etárias da população: o injetável mensal, o injetável trimestral; a minipílula; a pílula combinada; o diafragma; a pílula do dia seguinte; o DIU de cobre e a preservativo (feminina e masculina).

Em 2014, cerca de uma em cada dez adolescentes brasileiras de 15 a 19 anos tinha filhos, segundo o IBGE. O índice teve leve queda nos últimos anos. Foi de 14%, em 2001, para 11%.

Alguns anticoncepcionais podem serem encontrados pelo valor R$ 5 para compra avulsa e são bem indicados pelos médicos. São encontrados facilmente em farmácias de todo o Brasil também.

É importante salientar que o uso de anticoncepcional não elimina as doenças sexualmente transmissíveis porque ainda há a troca de fluído. O preservativo sim, e você pode conseguir em postos de saúde o preservativo grátis também. Em alguns lugares, eles deixam visíveis até para distribuição.

A unidade ajuda no planejamento familiar das mulheres na região do Segundo Distrito
A unidade ajuda no planejamento familiar das mulheres na região do Segundo Distrito

Conheça as contraindicações dos anticoncepcionais

Um dos primeiros recursos contraceptivos utilizados pelas mulheres são os anticoncepcionais. Porém, o uso indiscriminado desse medicamento tem causado alguns problemas de saúde nas mulheres.

Para quem não quer ingerir hormônio, existem outros métodos, alguns até questionáveis pela medicina, como a tabelinha (abstinência durante o período fértil) e a observação do muco vaginal (que vai mudando a cada fase do ciclo). Isso porque, segundo a OMS e Ministério da Saúde, esses métodos têm porcentagem de falha entre 1% a 25%. O da pílula vai de 0,1 a 8%.

Porém, quando utilizado sem orientação médica, a pílula pode ser prejudicial à saúde, além de produzir diversos efeitos colaterais relacionados ao uso do anticoncepcional quando feito sem orientação de um especialista.

“É importante visitar um ginecologista antes de começar o tratamento com pílula, pois as indicações e reações podem variar de mulher para mulher. Caso a paciente comece a usar pílula sem orientação, ela corre riscos de efeitos colaterais e até gravidez indesejada”, conta o ginecologista Luiz Leite.
Ele alerta sobre os riscos de associar o  anticoncepcional  com outros medicamentos.

“As pílulas anticoncepcionais também podem ser contraindicadas e perderem a ação ou ter sua eficácia diminuída quando consumidas junto com outros medicamentos, como alguns antibióticos, anti-inflamatórios e anticonvulsionantes”.

O médico também afirma que a pílula não prejudica a fertilidade e que fumantes, mulheres com histórico de trombose na família, pacientes com enxaqueca frequente, obesas, diabéticas e hipertensas mal controladas devem evitar tomar a pílula. “Mulheres fumantes com mais de 35 anos, ao tomar o medicamento tem mais chances de desenvolver derrame, infarto e aumento da pressão arterial”, confirmou.

Anticoncepcional no Tratamento da Endometriose

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Suspender a menstruação por alguns meses é um tipo de tratamento muito utilizado nas mulheres com suspeita ou diagnóstico de endometriose. Para isso, as pílulas anticoncepcionais têm um papel importante, pois além da contracepção podem promover melhora significativa dos sintomas da doença, com melhora da qualidade de vida da paciente.

“A pílula não cura as lesões da endometriose mas, sim, deixa as lesões mais inativas por bloquear a produção de hormônios naturais, principalmente o estrogênio. Esse hormônio estimula o crescimento do endométrio, que é o tecido que reveste a parte interna do útero, assim como as lesões de endometriose”, explicou o médico.

O progestagênio na  formulação do anticoncepcional também é determinante para a eficiência. É ela que contrapõe a ação do estrogênio sobre as lesões da endometriose e melhora o quadro.
Além disso, existem muitas pílulas no mercado e para a escolha da mais adequada o especialista deve considerar o histórico da paciente, doenças pregressas, efeitos colaterais, riscos e benefícios.

De modo geral, para o tratamento de endometriose, a pílula anticoncepcional é prescrita para uso contínuo, muitas vezes sem pausa entre as cartelas. Além da pílula anticoncepcional, outros métodos contraceptivos hormonais também podem ser utilizados.
Essas medicações costumam funcionar bem, porém por um tempo que costuma ser limitado para muitas pa-cientes, já que algumas delas desejam engravidar.

Trombose

A Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) explica que a trombose é uma doen-ça causada pela coagulação do sangue no interior das veias em um local ou momento não adequados – não adequado porque a coagulação é um mecanismo de defesa do organismo. As veias mais comumente atingidas são as dos membros inferiores (cerca de 90% dos casos). Os sintomas mais comuns são inchaço e dor.
O angiologista Ivanésio Merlo diz que, para ocorrer trombose venosa, é preciso que ocorra uma das três situações: trauma vascular, estase venosa (má circulação) ou alteração do poder de coagulação sanguínea.

Se eu tomar pílula, é verdade que terei mais risco de ter trombose?

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Sim, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mulheres que usam anticoncepcionais contendo drospirenona, gestodeno ou desogestrel (caso das pílulas) têm um risco de 4 a 6 vezes maior de desenvolver tromboembolismo venoso, em um ano, do que as mulheres que não usam contraceptivos hormonais combinados.

De qualquer forma, segundo os médicos especialistas, se não há outros fatores de influência, o risco ainda assim é pequeno. “Os benefícios dos anticoncepcionais na prevenção da gravidez continuam a superar seus riscos. Além disso, os riscos de eventos como trombose envolvendo todos os contraceptivos orais combinados é conhecidamente pequeno”, informou a Anvisa.

Mesmo com a pequena chance, a possibilidade de efeitos colaterais é o principal argumento dos médicos para que as mulheres não escolham a pílula por conta própria. Antes de receitar o anticoncepcional ideal, o ginecologista deverá fazer um questionário para ver se a paciente tem alguns dos fatores que podem desencadear problemas pelo uso da pílula e aumentar a probabilidade de ter uma trombose, entre outras doenças.

Jovem acreana é diagnosticada com tromboflebite após uso contínuo de anticoncepcional

Luciana viu sua vida mudar após descobrir doença
Luciana viu sua vida mudar após descobrir doença

Após sentir fortes dores atrás do joelho esquerdo durante uma viagem, a secretária administrativa, Luciana Souza, de 23 anos, procurou um médico especialista para entender o que havia de errado com sua perna. O diagnóstico? Tromboflebite superficial na veia safena devido ao uso prolongado do anticoncepcional.
“Desde então, eu não pude mais fazer uso do contraceptivo por recomendação médica, para o resto da vida.  Depois disso, minha rotina mudou”, contou.

Segundo a jovem, ela tomou o anticoncepcional Jasmine durante 6 anos. Durante esse período, o ginecologista que acompanhava Luciana nunca alertou sobre os riscos do uso contínuo do medicamento.

“Foi algo que eu não imaginava. A minha mãe me acompanhava em todas as consultas, e a ela também não foi dito sobre os problemas possíveis. Achava que era tudo comum, até porque, os efeitos do anticoncepcional nos primeiros dias não são legais, mas depois tudo passa”.
Agora, qualquer viagem seja via terrestre ou aérea, a jovem precisa redobrar os cuidados com a saúde. Luciana diz ser consciente sobre as precauções que terá que tomar quando quiser engravidar.

“Quando a viagem é de carro, os cuidados são maiores. Preciso aplicar uma injeção e tomar medicação oral para prevenir a coagulação sanguínea. Enfim, minha rotina mudou completamente. Qualquer dor diferente, já corro para o médico com medo. Tive muita sorte em perceber tudo no início, já fazer os exames, e já entrar com medicação”, relatou.

Luciana explica que mudou sua visão sobre o uso de anticoncepcionais depois do ocorrido. Ela recomenda que as mulheres que fazem uso do método contraceptivo façam acompanhamento médico, pesquisem sobre o assunto e realizem exames periodicamente.
“Infelizmente, nem todo mundo frequenta um médico antes de começar a tomar anticoncepcional, e isso é algo muito arriscado. Eu, mesmo com recomendação médica, passei por isso. Sempre que posso aviso amigas, pois é algo que temos tendência a não nos preocupar”, concluiu.

Tromboflebite superficial

A tromboflebite superficial dos membros inferiores, também chamada de trombose venosa superficial é a presença de trombo dentro de uma veia superficial, que provoca uma reação inflamatória na parede do vaso e ao redor. Os sintomas são um cordão palpável, endurecido, avermelhado, quente e doloroso no trajeto de uma veia superficial. Pode ocorrer em veias sadias previamente ou mesmo em veias varicosas.

A doença deve ser tratada com urgência, pois pode causar trombose venosa profunda, embolia pulmonar, dor e inflamação local. Existem vários tratamentos, desde o clínico com medicação e meias elásticas, até o cirúrgico. Contudo, a indicação depende de muitos fatores como localização, extensão, causa e outros.

“Fiz exames de rotina e não constataram os nódulos no meu fígado”, comentou Lara Diniz que usou anticoncepcional por 18 anos

Lara tomou anticoncepcional por 18 anos e hoje tem 14 nódulos
Lara tomou anticoncepcional por 18 anos e hoje tem 14 nódulos

Para tratar um problema no ovário e com recomendação médica, a então, adolescente Lara Diniz começou a tomar anticoncepcional. Se passou 18 anos até que ela sentiu uma forte dor no abdome, levada a uma unidade de saúde, após um exame básico, o diagnóstico assustou. Ela tinha nódulos no fígado.

Lara fez exames e acompanhamento em Marília, interior de São Paulo. A cada novo resultado de exame uma nova surpresa. Ela tinha18 nódulos do fígado e que isso era devido ao do uso anticoncepcional.

“Sempre fiz exames de rotina. Nenhum deles apresentou qualquer alteração e nenhum médico antes do primeiro sintoma constatou o problema. Depois que chegamos ao diagnóstico final tive a orientação de parar com qualquer medicamento que tivesse hormônio”, explicou Lara.

O diagnóstico ocorreu em 2013 e desde então os exames que já era de rotina agora tem outro objetivo, saber quantos e como estão os nódulos, relatou Lara. “Os médicos dizem que eles podem sumir ou aumentar. Em junho deste ano, o exame mostrou que ainda tenho 14 nódulos”, detalhou.
Ela lembrou que várias vezes trocou de anticoncepcional. “Hoje não uso mais nenhum e percebo que tenho uma maior qualidade de vida. Percebi que as cólicas diminuíram e o inchaço do meu corpo também. Se não bastasse todos os hormônios que as mulheres têm, quando tomamos anticoncepcional estamos nos matando com mais hormônios”, comentou Lara.

Adenoma hepatocelular
O adenoma hepatocelular é um tumor benigno mais comum em mulheres em idade fértil, relacionado ao uso de anticoncepcional oral e história familiar. Também podem ser encontrados em homens, especialmente os que usam esteróides androgênicos, que são transformados em estrógenos durante a metabolização.

Normalmente os adenomas, assim como os heman-giomas, não apresentam sintomas e na maioria das vezes são achados em exames de ultrassom abdominal de rotina.

A maioria dos adenomas pode regredir com a parada do anticoncepcional.
Devido a um potencial risco de malignização e possibilidade de sangramento, os adenomas hepáticos devem ser tratados cirurgicamente.

Tchau, anticoncepcional: conheça mulheres que abandonaram o contraceptivo

A pílula anticoncepcional chegou ao mercado no início da década de 60. Ao longo dos anos, com a evolução da ciência o método contraceptivo oral foi aprimorado, diminuindo os efeitos colaterais como o inchaço, o impacto na libido, oleosidade da pele, entre outros.
Contudo, o avanço científico veio acompanhado de algumas preocupações. Pesquisas mostram que o uso da pílula moderna está associado a um risco até quatro vezes maior de formação de coágulo sanguíneo grave, a trombose.

Atualmente, as redes sociais tornaram-se palcos para relatos e desabafos sobre o uso do método contraceptivo. Diversos depoimentos foram divulgados com o intuito de alertar a população sobre o uso de pílulas anticoncepcionais.

Mas, qual o impacto que esses depoimentos têm sobre o público feminino? Conheça relatos de mulheres que deram “tchau” para o anticoncepcional e melhoraram sua qualidade de vida.

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Nany Damasceno, jornalista, 28 anos – tomou anticoncepcional durante 7 anos

“Eu sempre tive crises de enxaquecas absurdas, mas atribuía isso ao stress, má alimentação ou qualquer outra coisa menos à pílula. Quando parei de tomar, as crises diminuíram a um ponto de hoje ainda ter, mas além de serem menos intensas são também raras. Os sintomas da TPM também diminuíram muito, tenho menos irritabilidade e um humor mais estável mesmo durante este período, além de ter diminuído o fluxo menstrual, a retenção de líquido também diminuiu, antes mesmo com alguns cuidados era inevitável”.

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Cristina Caetano, assessora de comunicação, 25 anos – tomou anticoncepcional por mais de 2 anos
“Eu parei, inicialmente, porque notei que alterava meu humor. Depois comecei a pesquisar e vi que era carga hormonal desnecessária, já que eu só tomava para evitar a gravidez. Durante o meu período menstrual, enquanto tomava o anticoncepcional, meu humor ficava dos piores, tudo me irritava e tinha dificuldade de concentração. Também sentia dores de cabeça, nos seios e nas pernas. Depois que parei de tomar, esses sintomas sumiram totalmente”.

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Nathália Nasserala, estudante, 26 anos – tomou anticoncepcional durante 5 anos
“As mudanças foram notórias no primeiro mês, parei de sentir as dores de cabeça, os enjoos. No meu corpo diminuí-ram os inchaços, e as cólicas menstruais reduziram consideravelmente. Hoje encaro o anticoncepcional como um veneno, e quem sabe, não toma. Anticoncepcional é uma bomba hormonal”.

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Elen Farias, servidora pública, 29 anos – tomou anticoncepcional durante 4 anos
“Decidi parar de tomar a pílula por causa dos efeitos colaterais como ganho de peso, inchaço e diminuição da libido. Faz três meses que parei de tomar a pílula e a libido melhorou e estou conseguindo perder peso. O uso contínuo da pílula traz uma série de efeitos colaterais nocivos, temos outros métodos contraceptivos tão eficazes quanto e com menos efeitos colaterais”.

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Débora Araújo, maquiadora, 21 anos – tomou anticoncepcional por mais de 2 anos
“Comecei a ler muito sobre os riscos do remédio, tais como AVC e trombose em pessoas saudáveis, e como minha mãe sofreu um AVC por uma doença congênita eu fiquei com medo. A gente encontra com facilidade notícias sobre o que o anticoncepcional pode fazer. Se é algo que pode ser evitado, então o certo é evitar. É contraditório você ver uma pílula que previne da gravidez, se usada por muito tempo pode te deixar infértil”.

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Ana Luiza, estudante, 20 anos – tomou anticoncepcional durante 2 anos
“Comecei a tomar por conta própria, mas fiz consultas com ginecologistas que constataram que o remédio não trazia muitas alterações pra mim. Depois desse tempo tomando comecei a perceber muita apatia nas atividades diárias e completa falta de libido. Quando parei de tomar, além das mudanças esperadas também passei a conhecer melhor meu corpo e meus ciclos, o que não acontecia antes porque com a carga de hormônios eu basicamente não tinha ciclos”.

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Renata Brasileiro, jornalista, 32 anos – tomou anticoncepcional durante 14 anos
“Eu convivia com um risco até então desconhecido. Nunca havia parado para pensar ou pesquisar sobre os efeitos colaterais que o uso contínuo da pílula poderia me trazer, até que um dia sofri uma lesão no tornozelo que quase evoluiu para uma trombose. O ortopedista que cuidou de mim foi bem enfático ao dizer que eu não teria tido complicações caso não fizesse uso da pílula”.

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Luanda Vitoriano, estudante, 22 anos – tomou anticoncepcional durante 3 anos
“Nos últimos meses me sentia muito mal, náuseas, dores de cabeça, indisposição. Agora me sinto bem melhor emocionalmente. Este foi, sem dúvida, o maior ganho e melhor decisão que tive até hoje, até porque esse foi o principal motivo para eu resolver abandonar, meu humor está bem mais estável. Não pretendo voltar a tomar nunca mais. Os inconvenientes com os quais lido hoje são bem mais fáceis de administrar que antes”.

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Bruna Ferraz, nutricionista, 24 anos – tomou anticoncepcional durante 5 anos
“Decidi parar de tomar a pílula porque me sentia uma bomba relógio. Ao ver tantos casos de mulheres com complicações pelo uso da pílula, comecei a ficar com medo de acontecer algo do tipo comigo e decidi parar. Desde então, me sinto mais segura. Creio que a pílula é benéfica em alguns casos, como mulheres que tem SOP, acne, ciclo menstrual desregulado e etc. Mas como nunca sofri com isso e há outros meios para prevenir gravidez, acho que não vale a pena o risco”.

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Symone Souza, confeiteira, 27 anos – tomou anticoncepcional durante 2 anos
“Decidi parar de tomar a pílula devido algumas reações como retenção de líquido, enjoo, tontura, mal-estar toda vez que eu tomava. De imediato os sintomas citados sumiram, era como se eu tivesse perdido uns quilos, mas na verdade o peso continuava o mesmo, o que estava eliminando era o líquido retido. Hoje, continuo achando  uma forma importante de prevenção, mas nos casos de reações acredito que deve ser suspendido sim”.

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Joselane Sobrinho, estudante, 26 anos – tomou anticoncepcional durante 5 anos
“Parei porque percebi que as crises de enxaquecas eram mais frequentes no período que estava fazendo o uso do anticoncepcional. No primeiro mês já pude perceber que não tive mais nenhuma crise. Hoje vivo bem melhor só pelo fato de não sentir mais dores fortes na cabeça. E fora o risco de trombose, que tem um incide maior em pessoas que utilizam anticoncepcionais”.

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Diana Bastos, arquiteta e urbanista, 27 anos – tomou anticoncepcional durante 1 ano
“Li uma matéria ano passado falando de todos os problemas que o anticoncepcional pode ocasionar e fiquei preocupada. Penso que a mulher tem que decidir sobre seu corpo. Se ela não sente nada e quer tomar, não vejo porque não tomar, se ela acha melhor não tomar, tem que ser respeitada, pois o corpo é dela. A mulher não deve fazer uso do anticoncepcional só porque o companheiro não gosta de usar camisinha. O uso da camisinha tem que ser uma decisão dos dois”.

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Ana Paula, diretora de vendas, 31 anos – tomou anticoncepcional por quase 4 anos
“Não vinha me sentindo bem pelo fato de não estar menstruando. Comecei a tomar injeção depois de 6 meses de vida da minha filha. Engravidei tomando pílula, então fiquei com medo e comecei a tomar injeção. A transição é mais difícil porque eu sentia muita TPM e não menstruar me estressava, não era normal. Agora, que estou sem aquilo no meu corpo me sinto muito melhor”.

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