Dois homens foram presos em flagrante por Policiais Militares de Boca do Acre (AM) pelo crime de tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo. São eles: Lidisley Moura Ferreira, de 25 anos, e Dionatan da Silva, de 33 anos. Os dois supostamente integram de uma facção criminosa que atua em Rio Branco. A prisão ocorreu nesta segunda-feira, 3.
De acordo com a polícia, eles realizavam patrulhamento pela BR-317 quando no km 26 avistaram um veículo modelo Fiat de cor prata, com dois ocupantes. Ao perceberem a presença da polícia, começaram a trocar tiros. Os militares foram em busca dos acusados. Um agente atirou em um dos pneus e os fugitivos perderam o controle do veículo.
Dentro do carro foram encontrados 150 pacotes de pasta a base de cocaína, um revólver calibre 38, com três munições deflagradas e três intactas, 2kg de maconha prensada, 25g de cocaína, 500g de barrinha e uma quantia em dinheiro de R$ 1,2 mil em espécie. Eles foram levados para o 61º departamento de Polícia Civil.
Secretaria de Segurança do Acre nega transferência de presos do Maranhão
A Secretaria de Segurança do Acre (Sesp) negou que presos, chefes de facção criminosa seriam transferidos do Maranhão para o Estado. De acordo com nota de esclarecimento emitida pela Sesp, os presos serão destinados à Mossoró – Rio Grande do Norte, Catanduvas – Paraná e Porto Velho – Rondônia.
No Acre, não há penitenciárias federais e o governo do Estado é frontalmente contra a vinda de integrantes ou lideranças de facções criminosas, concluiu a nota.
A cidade de São Luís, no Maranhão, vem registrando vários ataques criminosos a ônibus do transporte público, escolas, agências bancárias entre outros.
A suspeita é de que as ordens para os ataques estejam saindo de presidiários. A onda dos ataques iniciou na última quinta-feira, 29.
Com isso, 23 detentos apontados pelo Governo do Maranhão como chefes da facção criminosa serão transferidos para a penitenciária federal em Catanduva e Mossoró, onde cumprirão pena em regime isolado. A motivação dos criminosos para os ataques, segundo a polícia do Maranhão, foi prejudicar o processo eleitoral.