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Empresariado não está otimista quanto às vendas no Dia das Crianças, diz Fecomercio/AC

Apenas 37% dos empresários rio-branquenses acreditam em um real aquecimento nas vendas do Dia das Crianças, celebrado no próximo 12 de outubro. A pesquisa é da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Acre (Fecomercio/AC) por meio do Instituto Fecomercio de Pesquisas Empresariais do Acre (Ifepac), realizada entre os últimos dias 19 e 23 de setembro junto a 206 comerciantes. O verificado é que o comércio do varejo não demonstra expectativa favorável quanto à data.

A justificativa aparente é a dificuldade econômica experimentada pelo mercado ao longo do período de recessão econômica e, além disso, são destacados custos financeiros do meio circulante – que estariam inibindo o consumo geral- e a crescente taxa de desemprego no mercado de trabalho.

De acordo com o levantamento, 34% dos entrevistados definem o momento para se avaliar as vendas no segundo semestre do ano, e apenas 25% acredita que as vendas em 2016 superarão as registradas em 2015. A maioria (48%) acredita que o movimento comercial, neste ano, será igual ao do ano passado, enquanto 17% reiteram que o número de transações comerciais será menor.

O estudo avalia, também, a desconfiança do empresário quanto ao comprometimento de compras de consumo pela população local, que reteve 68% dos comerciantes quanto a investimentos em estoque para o Dia das Crianças. Os 32% que realizaram algum investimento asseguram, ainda, preços competitivos para as vendas de Natal.

As compras, na opinião de 35% dos empresários, devem ser feitas na própria data, de modo que 23% acreditam que serão realizadas maiores vendas às vésperas do Dia das Crianças.

Para chamar a atenção do cliente, 40% devem investir em promoções; 11%, em liquidações; 20%, em prazos diferenciados aos clientes; 3%, no crédito fácil; 15% no preço mais baixo; 2% em sorteios e; 9%, em estoque diversificado. Além disso, a expectativa é que os pais gastem, até o próximo dia 12 de outubro, entre R$ 50 e R$ 100, sendo que apenas 1% decidiria gastar valores acima de R$ 500.

Além disso, 54% dos empresários acreditam que o cartão de crédito será o instrumento mais utilizado no recebimento das vendas para a data. A pesquisa verifica, também, que, na opinião do comércio, quase metade da população da capital acreana demonstra desconfiança para mais gastos ou endividamentos durante o período de recessão.

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