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Sindepac aguarda redução do preço da gasolina nas distribuidoras

Sindepac aguarda redução do preço da gasolina nas distribuidoras

 O consumidor que aguarda com ansiedade pela redução no valor da gasolina deve esperar mais um tempo para sentir no bolso a diferença na aquisição do produto. Em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira, o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Gás Liquefeito de Petróleo e Lubrificantes do Acre (Sindepac), Delano Lima, informou que o reajuste “depende das distribuidoras de combustíveis”.

No estado, o combustível custa, em média, R$ 4,07, e é considerado uns dos mais caros do Brasil. O anúncio foi feito pela Petrobras na última sexta-feira, 14. Para concorrer com o combustível que vem de outros países, a Petrobras decidiu baixar R$ 0,05 no valor repassado às distribuidoras. As refinarias já estão vendendo o combustível com o desconto de 2,7% no preço do diesel e de 3,2% no da gasolina.

Se a redução for repassada ao consumidor isso só deve acontecer na próxima semana. As bombas estão com diesel e gasolina comprados na semana passada.

As compras com os R$ 0,05 a menos acontecerão a partir da próxima sexta-feira. “Vamos esperar se as distribuidoras repassarão o desconto para os postos. Se não passar, a gasolina e o diesel vão continuar com os mesmos valores. Nós não sabemos e ainda estamos aguardando”, afirmou o presidente do sindicato.

Enquanto o valor da gasolina não baixa, o consumidor precisa de estratégias. Uma delas é abastecer o veículo com etanol. Em alguns postos o litro do produto está bem abaixo se comparado com a gasolina. Outra dica é pesquisar o melhor preço.

Último reajuste da gasolina ocorreu mês passado

Os consumidores de Rio Branco foram surpreendidos com o aumento no preço da gasolina no fim do mês passado. Em alguns postos, a gasolina comum passou de R$ 3,98 para R$ 4,07, já o litro da aditivada chega a R$ 4,12.

Por meio de nota, o Sindepac chegou a informar que não podia se manifestar sobre o aumento no preço da gasolina, pois não possuia competência institucional para tratar do assunto.

Porém, destacou que o preço final ao consumidor variava em função de múltiplos fatores como: carga tributária municipal, estadual e federal, além da concorrência com outros postos na mesma região e a estrutura de custos de cada posto.

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