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Trabalhadores da Saúde conseguem estabelecer um calendário de negociação

 Centenas de trabalhadores em Saúde realizaram na manhã desta terça-feira, 18, um protesto nas ruas do Centro de Rio Branco. O sindicato que defende a categoria, diz que esse foi o meio encontrado para chamar atenção do governo em relação as reivindicações apontadas pelos trabalhadores.

Ainda nesta terça-feira após o protesto, ocorreu mais uma rodada de negociação, na ocasião ficou definida um calendário de novos encontros entre o governo e os dirigentes sindicais.

De acordo com o presidente da comissão provisória que dirige o Sintesac, João Batista, a categoria volta a trabalhar normalmente ao longo da semana, porém, na sexta-feira, 21, um novo ato será realizado.

“Esperávamos mais do governo. Ainda não temos nenhuma reivindicação atendida concretamente. Vamos em busca de melhorias para a categoria. Tivemos o apoio do interior também. A mobilização mostra que o servidor está descontente”, destacou Batista.

A categoria reivindica reajuste de 16% em duas vezes, aprovação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR), e também aguarda a aposentadoria especial e uma resposta para os trabalhadores do Pró-Saúde.

Durante toda a manhã desta terça, o motorista que trafega pelo Centro precisou ter paciência. Com faixas e até um caixão os servidores da saúde cruzaram os braços. Os servidores iniciaram a concentração do ato em frente à Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) pedindo melhorias de salários e condições de trabalho além de regularização da situação de servidores terceirizados.

Com apitos e cartazes, eles saíram de lá e seguiram até a Casa Rosada em Rio Branco. Durante o percurso, eles entraram na sede da Secretaria da Saúde com um caixão, simbolizando o protesto da categoria. A organização estima que o movimento concentrou ao menos 1,5 mil servidores.

Em nota, o governo informou que acredita que a greve não seja efetivada e diz que em nenhum momento se negou em fazer negociação. Além disso, o governo afirma que tem cumprido com seus deveres, mas que há um limite estabelecido pela responsabilidade fiscal e uma acentuada perda de receita.

“Neste ano de 2016, o Estado já perdeu mais de R$ 300 milhões só de repasses federais da União. No acumulado dos últimos anos, a perda supera 1 bilhão de reais, o que não é uma situação simples de ser superada”, destaca a nota.

Fotos/ Acervo pessoal
Fotos/ Acervo pessoal

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