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Gazetinhas 01/11/2016

*Doce novembro!

*Não que 2016 vá fazer muita falta, mas restam apenas sete domingos até o Natal (!)…

*E essa passagem rápida do tempo sempre assusta.

*Então, cuida, avia, que a semana também vai ser curtinha, com mais um feriado nacional cortando bem no meio.

*Se o movimento no comércio continua fraco, como reclamam os empresários, não se pode dizer o mesmo do mercado paralelo do tráfico de drogas.

*Ali, a velocidade e o lucro são sempre avassaladores.

*No último final de semana, mais 36 quilos de cocaína foram apreendidos pela Polícia Federal, em uma fiscalização na BR-364.

*Um caminhoneiro seguia com o entorpecente, escondido na roda do veículo, com destino a Porto Velho.

*É droga, muita droga!

*E embora a fiscalização interestadual ajude, sabemos que as ações serão sempre paliativas, enquanto o problema da fragilidade das fronteiras do Acre com Peru e Bolívia não for combatido.

*Até quando suportaremos tanta omissão do Governo Federal?

*Na política nacional…

*Enfim, o final do processo eleitoral 2016, com o resultado das disputas municipais, nas 57 cidades onde ocorreram o segundo turno.

*Os números das urnas apontaram alguns recados que devem ser avaliados pelos políticos, partidos e pela sociedade, de forma geral.

*Entre eles, o elevado percentual de votos brancos e nulos, que chegou ao recorde registrado desde as eleições de 2000: 13,3%.

*Em 2012, o índice, já alto, foi de 9,2%.

*Em algumas cidades, essa parcela do eleitorado que preferiu não manifestar uma escolha foi tão grande que se assemelhou à diferença entre o candidato vencedor e o segundo colocado.

*Foi o caso do Rio de Janeiro, onde Marcelo Crivella se elegeu com 59,36% dos votos, enquanto 40,64% votaram em Marcelo Freixo.

*Porém, os 536 mil votos que separaram os dois oponentes foi menos do que os 719 mil eleitores que não votaram nem em um, nem no outro.

*Um índice de abstenção de mais de 26% (!), que somado aos brancos e nulos, indica que quase metade do município (47%) não respaldou nenhum dos dois candidatos.

*Descrença e/ou desinteresse no sistema político, falta de opção de bons nomes para nos representar…

*Seja lá qual motivo for, o fato é que a “anulação” de um direito tão transformador como pode ser o voto deve despertar a preocupação de todos…

*Pois, como bem analisou um cientista político:

*A democracia, para existir, depende da legitimidade;

*Se as pessoas se recusam a participar, o processo, inevitavelmente, ficará enfraquecido.

*E, em se tratando de política, uma verdade é certa:

*Sempre pode piorar.

A Gazeta do Acre: