Com a atual conjuntura e econômica do país, pouco ou nada a se comemorar no dia da Proclamação da República. Só a lamentar, mas também reagir e cobrar do atual Governo e dos que o apoiaram.
Transcorridos seis meses em que chegou ao poder da República pelo impeachment ou golpe parlamentar, praticamente nada do que prometeram foi cumprido e o país regrediu, se apequenou. Ou, no conceito dos países desenvolvidos e a imprensa internacional virou outra vez uma “republiqueta de bananas”, no antigo jargão.
Basta conferir os principais indicadores econômicos, a começar pelo contingente de desempregados que já passou dos 12 milhões e não para de crescer, porque os próprios empresários não sentem segurança em investir na retomada do crescimento econômico.
Ou seja, não confiam no Governo e, sobretudo, nos que o cercam nos ministérios, dezenas deles denunciados e com contas a prestar à Justiça por todo tipo de corrupção. Aliás, como se noticiava ontem o próprio presidente corre o risco de ser deposto também pelo mesmo motivo.
Evidentemente, que a sociedade não pode aceitar e se conformar com esta situação, indefinidamente, e precisa reagir. Os estudantes e outras categorias de trabalhadores já estão fazendo a sua parte. Mas, é preciso mais.