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Agentes penitenciários pedem apoio de deputados no debate acerca de melhores condições de trabalho

Agentes penitenciários pedem apoio de deputados no debate acerca de melhores condições de trabalho

 Os agentes penitenciários retornaram a Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) a manhã de quarta-feira, 9, para novamente pedir o apoio dos deputados estaduais quanto ao debate acerca de melhorias nas condições de trabalho e reajuste salarial a categoria.

Segundo o presidente da Associação dos Agentes Penitenciários do Acre, José Janes, o que os profissionais almejam é uma remuneração equivalente a dos policiais militares em carreira inicial.

“O que a gente quer é a isonomia em relação a Polícia Militar. Todo mundo sabe, mídia tá sabendo, a mídia mostrou a nossa dificuldade, e a gente precisa só de um pouco de respeito pela parte do governo”, disse ao comentar sobre os vencimentos da categoria.

“O salário de um agente é de aproximadamente R$ 1,1 mil, chegando a R$ 2.850 quando incorporados os benefícios. O salário de policiais militares em carreira inicial, a partir de 2017 será de R$ 4,5 mil. Isso é uma grande discrepância em relação a nossa categoria”.

Outro ponto questionado por Janes diz respeito a melhores condições de trabalho nos presídios. “A falta de estrutura todo mundo sabe. E não é de hoje que reivindicamos melhorias. O que pedimos é apenas que nos ouçam e verifiquem que não temos um ambiente propício para exercer nossa função”.

A categoria foi recebida pela Comissão de Segurança da Aleac. Na ocasião, eles apresentaram uma proposta de alteração na lei de cargos e carreira da categoria aos parlamentares. Além de um reajuste de salário, a proposta prevê ainda a redução do interstício de promoção para 18 meses, nível superior para ingresso na profissão, regularização das promoções atrasadas e pagamento integral do retroativo e, também, jornada de 30 horas para as assistentes sociais.

Vale destacar que a matéria é de prerrogativa do Poder executivo. No caso da Aleac desejar ‘abraçar’ a proposta, encaminhará ao governo do Estado para retornar na forma de Projeto de Lei. Caso a proposta venha a ser encampada pela Aleac, será encaminhada ao governo do Estado para retornar na forma de Projeto de Lei.

O deputado Heitor Junior (PDT), presidente da comissão, destacou que a pasta estará analisando a melhor forma de ajudar a categoria. “Estaremos nos reunindo para tratar sobre esse assunto que é de extrema importância. Sabemos da necessidade de proporcionar melhores condições e salários para esses profissionais, porém, não podemos também esquecer que o país, o Estado passa por um momento de crise. Portanto, vamos estudar a melhor forma de resolver essa questão. Buscaremos nos reunir com a equipe do governo também já que este Projeto de Lei é de prerrogativa do Executivo”, disse.

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