Após investigar o caso, a Polícia Civil prendeu nesta segunda-feira, 7, dois suspeitos de participar do assassinato de Antônio Souza Araújo, 35 anos. A vítima teve o corpo incendiado e jogado no km 14 da Estrada Transacreana, no dia 25 de setembro.
A dupla teria ajudado a ex-namorada da vítima, de 34 anos, presa no dia 7 de outubro, no bairro Aviário, por suspeita de matá-lo. Segundo a polícia, o término do namoro teria motivado o crime. Marcileide Alvez de Arruda, 35 anos, e Erivan Santos da Silva, devem responder por homicídio, ocultação de cadáver e furto.
De acordo com informações da polícia, a vítima terminou o relacionamento no dia 20 de setembro e, no mesmo dia, a mulher publicou em sua rede social que estava feliz e determinada.
No dia seguinte, a mulher foi até um posto de saúde, onde pegou clonazepam – medicamento que, segundo a polícia, foi usado para dopar a vítima. Com a ajuda do casal, a ex alugou um apartamento no bairro São Francisco, no dia 22 de setembro. Lá, eles inventaram um churrasco e a mulher chamou a vítima para o local, com a desculpa de que precisava trocar uma lâmpada.
O delegado Roberth Alencar explica que, após dopar Araújo, a ex-mulher deu uma marretada na vítima. Com ajuda dos parceiros, enrolou o corpo do homem em um lençol e, naquela noite, dormiram no apartamento.
Alencar diz que várias pessoas testemunharam ações suspeitas do trio. Um dos vizinhos chegou a presenciar o momento em que o corpo foi colocado no bagageiro de um carro. Após passarem por vários ramais, os suspeitos pararam na Transacreana e atearam fogo no corpo da vítima. As câmeras do Ciosp registraram toda a ação.
Por fim, o delegado alega que os três possuem problemas psicológicos, Marcileide e a ex-namorada da vítima têm depressão e, por isso, a mulher conseguiu os medicamentos no posto de saúde. “É um crime bárbaro e muito triste. O Erivan era totalmente dominado pela ex da vítima, fazia tudo, limpava tudo para ela”.