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Sem diretoria atual registrada no MTE, Sinteac corre o risco de perder carta sindical

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 O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) pode perder de forma definitiva a carta sindical a partir de dezembro e o motivo fundamental é a falta de atualização da diretoria no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). No órgão federal está registrada que o último presidente foi Manoel Lima, o que tornaria ilegítimo qualquer questionamento da atual gestão.

Sem a atualização da diretoria, a mudança do estatuto social da entidade, determinada pelo MTE não poderá ser realizado, porque apenas o presidente legítimo, que consta na carta sindical, poderia convocar uma assembleia para fazer a alteração.

O Ministério do Trabalho mandou que o Sinteac faça a mudança depois que a própria entidade questionou a legitimidade do Sindicato dos Professores da Rede Pública de Ensino do Estado do Acre (SinproAcre) em representar os professores.

A resposta do órgão federal demonstrou que o Sindicato dos Professores tem legitimidade, mas retirou o direito do Sinteac de defender os educadores, com isso, a atual gestão da entidade genérica acabou provando do próprio veneno.

Esse veneno amargo fez esses diretores espernearem, começarem a publicar mentiras sobre a falsificação de assinaturas na criação do SinproAcre, o que pode ser interpretado como atentado contra o sindicalismo e contra a categoria de professor, que possui entidade legítima para a sua defesa.

No final, a partir de dezembro, a diretoria do Sinteac será obrigada a tomar o resto do veneno, como a quem comete suicídio, sabendo dos riscos que toma, ciente da própria irregularidade da carta sindical, aponta para o outro que possui toda a documentação legal.

Pior que em meio a essa briga de botequim está a categoria da educação que poderá ficar órfã de uma entidade que tem mais de 50 anos de existência, mas que pode se apoiar no SinproAcre nas demandas e reivindicações que estão em andamento na busca pelo reajuste acordado.

 

*Alcilene Gurgel – Presidente Sindicato dos Professores da Rede Pública de Ensino do Estado (SinproAcre)

 

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