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Servidores e terceirizados da Ufac fazem protesto; professores não vão aderir greve

Servidores administrativos e terceirizados realizaram, na manhã desta quinta-feira, 24, um protesto contra a PEC 55, que estabelece um limite para os gastos públicos. O presidente do Sindicato Estadual dos Trabalhadores em Educação do 3° Grau (Sintest/AC), Iroélio Alves, disse que a intenção é conscientizar e pressionar para que todos os servidores da Universidade Federal do Acre (Ufac) para que possam aderir à greve nacional.

O movimento fez uma caminhada no entorno da Ufac e reuniu cerca de 100 pessoas, segundo a organização.

 Professores decidem não aderir greve  – Paralelo ao protesto, a Associação dos Docentes da Ufac (Adufac) iniciou também uma assembleia com os professores para decidir se categoria vai aderir à greve nacional. O presidente da Adufac, Sávio Maia, afirmou que a paralisação é um forma de protesto contra a PEC 55 e a Medida Provisória 746, que determina uma reforma no ensino médio no país.

“É uma pauta bem específica e é mais um ato político. Nós entendemos que a PEC reduz os investimentos nesses setores e prejudica os trabalhadores no geral”, destaca.

Porém, na assembleia, por 76 votos a favor e 21 contra, os professores decidiram não aderir a greve por tempo indeterminado. Além disso, houve 14 abstenções. Mas, a categoria promete iniciar mobilizações a partir do dia 29.

“Vamos fazer mobilizações a partir do dia 29, com ocupação da reitoria para fazer um debate sobre a PEC e MP. Em um dia de cada semana faremos o ato, segundo até dia 13, quando é a votação do segundo turno da MP”, disse maia.

O reitor da Ufac, Minoru Kimpara, disse que é a favor do movimento dos professores e servidores e disse ainda que a universidade não interfere na decisão do corpo docente.

 

 

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