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Governador pede acareação com delator que envolveu seu nome em escândalo da Odebrecht

 O governador Tião Viana voltou a comentar sobre a reportagem da Folha de S. Paulo na qual citam seu nome e de seu irmão, o senador Jorge Viana, na delação feita por um dos executivos da empresa Odebrecht.

O funcionário da empreiteira afirmou que o senador acreano havia recebido R$ 300 mil em dinheiro vivo, na campanha eleitoral em 2014. O delator pontuou, ainda, que Tião Viana recebeu da Odebrecht R$ 2 milhões de caixa dois para a sua campanha ao governo do Acre, em 2010.

Tião Viana ressaltou que trocaria o foro privilegiado como governador pela realização de uma acareação com o delator. “Gostaria de poder abrir mão de todas as prerrogativas de seu mandato e do foro privilegiado como governador, em troca da possibilidade de acareação imediata e definitiva com os delatores que me acusam de pedir e receber dinheiro de forma irregular”.

O chefe do Executivo lamentou que ele e seu irmão tenham se tornado “alvo de calúnias e nada poder fazer contra os caluniadores, pois tudo o que foi dito até agora está em uma suposta delação ainda não homologada e não tornada oficialmente pública”.

Ele frisou novamente que não possui qualquer envolvimento com a empresa. “A Odebrecht não tem obras ou interesses no Acre e nunca mantive contato, ainda que superficial, com seus diretores”.

Em nota, o governador afirmou que as medidas judiciais adequadas seriam tomadas. “Estou muito longe dessa podridão e essa podridão está muito longe de mim. Todas as medidas judiciais serão tomadas, imediatamente, após a veiculação covarde do meu nome, o que faço desde que ingressei na vida pública”, afirmou o petista.

 

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