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Gazetinhas 20/01/2017

*É feriado a perder de

vista…

*E o pior é que hoje, no Dia do Católico, os fiéis não tem muito a comemorar, não.

*Todos ainda tristes, assombrados com o ocorrido na Igreja São Peregrino, na noite da última quarta-feira.

*Bandidos invadiram o local, fizeram o frei e outras pessoas de reféns, destruíram imagens de santos (!), proferiram ofensas…

*E fugiram levando dinheiro da paróquia e os celulares das vítimas.

*(Pausa para um suspiro).

*O que dizer diante de tamanha estupidez humana?

*Do bom padre Massimo Lombardi veio um desabafo sábio e coerente, que representa o que muitos de nós ponderamos, nestes últimos dias.

* “Dia do católico. Dia do evangélico. Eu prefiro o dia de luta contra a intolerância religiosa”, disparou o padre.

*Dia este, aliás, que, de fato, existe: 21 de janeiro.

*Mas que, nem por isso, exige um feriado estadual ou nacional para ser celebrado.

*Mais uma notícia chocante do dia, na imprensa nacional:

*A morte do ministro do STF Teori Zavascki, em um acidente de avião, em Paraty, no Rio de Janeiro.

*Misericória, maninho!

*Zavascky tinha 68 anos e atuava como relator do processo da Lava Jato no Supremo.

*Era também o responsável pela análise das denúncias, recursos e delações premiadas no âmbito da operação.

*Pouco depois da confirmação da morte, o senador Jorge Viana emitiu nota de pesar, destacando a “coragem” do ministro “de criticar os que agiam fora dos limites da Constituição e das leis”.

* “O Brasil perdeu um juiz verdadeiro e justo… Justamente neste momento que atravessa uma das mais graves crises da história”.

*Tem toda razão.

*Ético, sério, equilibrado, Teori Zavascky honrou a cadeira que ocupou na mais alta Corte do país.

*Triste por demais.

*Na política/polícia local, ainda rendendo a polêmica sobre a briga generalizada entre estudantes e policiais, em frente à Biblioteca Pública.

*Depois das críticas do deputado Léo de Brito sobre a ação “truculenta” da PM, um movimento foi lançado, nas redes sociais, em apoio à ação dos policiais:

* “#euapoioaPM/AC”.

*Compartilhada, inclusive, por alguns militantes petistas.

*Leo vem do movimento estudantil, é compreensível e louvável que tenha saído em defesa dos jovens, que estavam no direito livre de manifestação.

*Mas, convenhamos:

*Se ocorreram excessos e abusos por parte de uma ou mais pessoas, cabia à PM intervir para manter a ordem no espaço público em questão.

*No contexto em que foram divulgadas, algumas imagens podem ter ganhado um tom a mais de “extremismo”.

*Mas, quem estava lá garante que truculência mesmo não houve.

A Gazeta do Acre: