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A questão está posta

De todas essas reuniões que estão se sucedendo em Brasília entre o Governo Federal, inclusive com o presidente da República, com governadores e secretários, a sociedade espera medidas urgentes e eficazes para, primeiro, evitar novas chacinas nos presídios, e depois combater a criminalidade, em toda sua abrangência.

Neste sentido, os secretários de Segurança da região Norte, saíram da reunião, anteontem, com o ministro da Justiça afirmando, categoricamente, que a prevenção e o combate às famigeradas facções criminosas devem começar, necessariamente, pelo combate ao narcotráfico e contrabando de armas que entram pelas fronteiras com os países vizinhos que estão completamente abertas, escancaradas,

Esses mesmos secretários foram até didáticos em explicitar essa medida, explicando para o ministro que sem um plano maior e abrangente de guarnição das fronteiras, com recursos técnicos e humanos, as demais medidas se perderão no vazio.

Por mais que as polícias locais se esforcem para fazer esse controle, como se está fazendo aqui no Acre, de longe terão recursos para fazer a cobertura de 2 mil km. de fronteira com o Peru e a Bolívia. Só para citar um exemplo e o mesmo acontece com o Amazonas, Rondônia e outros estados da região Norte.

Como se disse, a questão foi posta à mesa. O que a sociedade espera e exige são medidas urgentes e concretas do Governo Federal que tem se mostrado omisso.

A Gazeta do Acre: