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Advogado de defesa do vereador Juruna tenta embargar a decisão do TJ/AC

 Mais um capítulo da condenação a mais de nove anos de prisão do vereador José Carlos Silva, mais conhecido como Juruna. O advogado de defesa, Valdir Perezzo, afirmou que vai recorrer da decisão da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre (TJ/AC) de manter válida a decisão de primeira instância, onde ele foi julgado e condenado.

Segundo o advogado, o parlamentar é inocente e não pode ser julgado por um crime que não existiu. “Foi o Ministério Público, que é o titular da ação penal, que reconheceu que um dos crimes não existe. Ele teria supostamente corrompido uma funcionária, mas esses boxes só podem ser transferidos mediante processo legal administrativo”, explicou em entrevista a um site local.

Juruna é acusado, de receber propina para ajudar em vendas ilegais de lotes do complexo de camelôs da Capital.

A defesa detalhou que pretende corrigir a decisão com a apresentação dos embargos. Sobre Juruna ter recebido propina, o advogado diz que não há nenhum fato concreto. “São apenas conjecturas. ‘Receberia’ é um condicionante. Tudo é conjectura. Ainda que o agente [testemunha no processo] tivesse pagado esses R$ 1mil, o crime não teria ocorrido, porque ele seria um agente provocador. O agente estaria provocando”, completou Perazzo.

A decisão ocorreu na última sessão da Câmara Criminal antes do recesso judiciário, no dia 19 de dezembro, por isso não foi dado cumprimento. No próximo dia 6 de janeiro o recesso acaba e a decisão deverá ser cumprida.

 

 

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