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Em carta, detento reclama da falta de atendimento médico e que Acre pode passar por situações vividas em outros estados

 “Barril de pólvora e que a qualquer momento pode explodir”, relata um detento por meio de uma carta, entregue ao Jornal A GAZETA, sobre a realidade do sistema prisional. Além da superlotação da unidade, o preso denuncia uma suposta falta de médicos e para um atendimento preliminar no próprio presídio e não é oferecido encaminhamento para as unidades de saúde por ‘falta de escolta’.

A carta é assinada, mas aqui vamos identificar o autor como J.S.S. “A qualquer momento pode acontecer algo muito sério, como o que aconteceu nos estados vizinhos. Há presos adoentados há um mês que não são levados para a enfermaria” (sic), comentou o detento.

De acordo com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Segurança Pública, dentro das unidades há uma equipe de multiprofissionais que atendem os detentos, portanto, a queixa de que não há atendimento médico nos presídios não procede. Quando o caso requer uma urgência, o preso é, inclusive, transportado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ou por viaturas policiais também.

“A equipe visita as unidades prisionais periodicamente”, garantiu a Assessoria de Comunicação.

Outra denúncia, que J.S.S. faz é que ele estaria preso no lugar do irmão. Situação também que foi negada pelo Tribunal de Justiça do Acre, através de sua Assessoria de Comunicação. No nome dele há pelo menos quatro processos, sendo um deles pelo crime de furto qualificado. Com o agravante de que ele, no momento da prisão, estava se identificando com o nome de outra pessoa. J.S.S responde a processos judiciais desde 2011.

 

A Gazeta do Acre: