Sete pessoas já foram ouvidas pela Polícia Civil sobre o acidente que vitimou Bárbara Bruna, de 23 anos, na noite de domingo, 15, no Rio Acre. Ao todo, a polícia diz que deve ouvir cerca de 20 pessoas até o final do inquérito.
A moto aquática que Bárbara pilotava se chocou, segundo os Bombeiros, contra a lancha do empresário France Spym Soster, conhecido como “Gringo”, em frente à bandeira do Acre, no Centro de Rio Branco.
Na manhã da segunda-feira, 16, o Instituto Médico Legal (IML) confirmou que a jovem estava grávida de aproximadamente um mês. Uma equipe da Marinha de Boca do Acre, no Amazonas, foi enviada à capital acreana para investigar o caso. A jovem foi enterrada na tarde de segunda no Cemitério Morada da Paz.
A defesa do empresário informou que Soster está “abalado” após o ocorrido e que era muito amigo da jovem. Já a família de Bárbara disse que pretende acionar a Justiça para que o empresário pague uma pensão para o filho de Bárbara Bruna.
A reportagem entrou em contato com o proprietário da moto aquática, que a jovem pilotava, mas ele não quis comentar o acidente.
Ao G1, nesta quarta, 18, o delegado responsável pelo caso, Roberth Alencar, disse que deve ouvir as pessoas que estavam nas embarcações próximas ao local do acidente, além de testemunhas que estavam na Gameleira. O delegado ressaltou também que a polícia tem um prazo de 30 dias para concluir o inquérito.
“Falei na segunda [feira, 16] que eram 15, mas agora são mais pessoas. Estamos ouvindo três pela manhã e três à tarde. Vai demorar ainda. Vamos aguardar resultados de perícias, inclusive, da Marinha. Deve ser concluído daqui uns 15 dias”, detalhou.
Alencar falou também que Soster deve ser um dos últimos a depor. “Tinham duas lanchas, dois jet ski, tem o pessoal da Gameleira, os funcionários da Marinha. Melhor aguardar porque falamos que é uma coisa e depois pode mudar”, limitou a dizer.