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Suposta ameaça do Comando Vermelho promete sete dias de terror no Acre; Sesp diz que vai apurar informações

 Um comunicado atribuído a membros da facção Comando Vermelho está sendo compartilhado através das redes sociais. Nele é citado que o grupo, em retaliação à morte de integrantes pela Polícia Militar, vai incendiar prédios públicos e ônibus. Ainda no comunicado os ataques devem acontecer nos próximos sete dias.

O texto contém ameaças explícitas de morte a qualquer agente da área de segurança e declara guerra ao Governo do Estado do Acre. A divulgação do comunicado ocorreu após a morte de quatro pessoas numa troca de tiro com a polícia na Baixada da Sobral.

Sobre o caso, o aviso classifica a polícia de covarde. O conteúdo é de conhecimento da Segurança e o serviço de inteligência da polícia tem investigado todos os materiais supostamente compartilhados pelas facções.

Em entrevista coletiva, na manhã desta quinta-feira, 12, o secretário de Segurança Pública do Acre, Emylson Farias, ressaltou que a segurança pública do Acre irá responder à altura qualquer ataque de facções criminosas com atuação no estado. Afirmou também que as forças policiais estão prontas para garantir a segurança dos acreanos em um suposto ataque da facção Comando Vermelho.

“Não há motivo para a população se apavorar. Pedimos que mantenham a tranquildade, pois a Segurança Pública está realizando todo o trabalho. É uma informação que precisa ser checada, mas o nosso serviço de inteligência está averiguando a veracidade disso e não desprezamos a situação. Mas, nosso compromisso é com a sociedade e, por isso, o que for preciso fazer, como fortalecer a segurança nos transportes públicos, nas ruas e em pontos estratégicos, nós faremos”, destacou ao afirmar que não existem motivos para a população deixar de utilizar o transporte coletivo.

Farias reforçou que existe uma série de ações sendo desencadeadas pelas forças de segurança e afirmou que a tendência é que a violência diminua no estado nos próximos meses.

“A esperança é que até o mês de março já começamos a ter uma situação completamente diferente”, comentou o secretário de segurança.

Desde o ano passado, membros de facções rivais estão em forte guerra pelo comando do tráfico. O estopim ocorreu quando um grupo tentou invadir a UP4, Papudinha, para executar presos em regime semiaberto. Desde quando iniciaram, de fato, a disputa, mais de 50 envolvidos foram executados. Alguns chegaram, inclusive, a ser decaptados.

 

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