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Usuários protestam contra aumento da passagem de ônibus na Capital

 Usuários do transporte coletivo realizaram manifestações contra o possível aumento da passagem de ônibus nesta terça-feira, 24, em dois pontos da capital acreana. O primeiro protesto aconteceu na parte da manhã, em frente ao Terminal do Adalberto Sena, localizado no bairro de mesmo nome. Os moradores interditaram as ruas por ao menos 30 minutos.

Ainda pela manhã, lideranças sindicais e movimentos estudantis promoveram um novo ato no Terminal Urbano. A ideia é mobilizar os usuários do transporte coletivo para amis uma manifestação, que deve ocorrer nesta quarta-feira, 25. Apesar do número de manifestantes, os ônibus continuaram circulando e o local não foi fechado durante o protesto.

A notícia de um possível aumento no preço da tarifa está preocupando os usuários dos coletivos. O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo do Estado do Acre (Sindcol) apresentou uma planilha de custos para a Prefeitura, que prevê que a passagem passe de R$ 3 para R$ 4,08.

Segundo o diretor da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (RBTrans), Gabriel Forneck, uma contraproposta será apresentada às empresas de transporte. A votação para decidir o novo valor da passagem de ônibus deve acontecer nesta quarta, 25.

ESTUDANTES – o aumento na tarifa pode afetar o preço da passagem cobrada aos estudantes, que hoje é de R$ 1. Dependendo do novo valor, a Prefeitura não poderá continuar subsidiando a tarifa para estudantes. Neste caso, será cobrada meia passagem. De acordo com o RBTrans, atualmente 65 mil estudantes utilizam transporte público em Rio Branco.

O último reajuste na tarifa de ônibus aconteceu em dezembro de 2015, quando o valor da passagem passou e R$ 2,90 para R$ 3. Na época, a passagem de R$ 1,00 cobrada aos estudantes não sofreu modificação.

Em entrevista ao jornal A GAZETA, o advogado e líder da Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (Rede), Gabriel Santos, afirmou que se o reajuste for aprovado, ele deve recorrer à Justiça. Para o advogado o aumento é abusivo e não condiz com as condições do serviço prestado pelas empresas de transporte.

Fotos/Tácita Muniz
A Gazeta do Acre: