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Gazetinhas 17/02/2017

*Eles voltaram…

*Ou melhor, nunca se foram.

*E agora só retomaram os “trabalhos” com força total.

*Menos de quatro meses após os últimos ataques, Rio Branco voltou a ser palco da represália violenta de facções criminosas.

*Desta vez, não por disputa de território entre elas, mas em resposta a um confronto com a polícia, que teria terminado na morte do líder de uma das facções.

*Tá certo que o secretário de Segurança, Emylson Farias, falou grosso, e as forças policiais agiram rápido, para reprimir os atos de vandalismo e até prender alguns suspeitos.

*Os políticos em Brasília também, com reunião imediata com o secretário do Ministério da Justiça, para liberação de R$ 70 milhões em emendas para Segurança Pública do Estado.

*Mas, neste curto intervalo de tempo, entre uma onda de ataque e outra, a população fica se perguntando até que ponto medidas eficazes estão sendo tomadas para combater, de fato, as causas do problema.

*Primeiro, porque os ditos “ataques” vão se tornando cada vez mais frequentes;

*Segundo, porque também se tornam mais audaciosos a cada episódio…

*E com prejuízos mais sérios ao patrimônio público e, principalmente, à segurança de todos.

*Cinco ônibus incendiados (além de outras tentativas) em menos de 12 horas…

*Um posto da própria Polícia Militar (!) também alvo de predação e incêndio.

*Olha, não é pouca m#r%a, não, viu…

*Triste e alarmante, sob todos os aspectos.

*Paralelo a isso, vem a denúncia de um coronel da PM de que o patrulhamento conhecido como Giro (Grupamento de Intervenções Rápidas e Ostensivas) seria extinto devido ao sucateamento das motos dos batalhões.

*Só pra constar:

*O Giro é o responsável pela patrulha em pontos da cidade com maior índice de criminalidade e realiza operações especiais em áreas de difícil acesso.

*Daí, dá pra imaginar o prejuízo para a segurança dos bairros, se uma atividade dessa for realmente extinta ou suspensa.

*Tsc, tsc, tsc.

*Enquanto isso, na Câmara de Vereadores de Rio Branco…

*O que não faltou foi polícia!

*E o pior:

*Numa operação para prender um parlamentar da Casa, com mandado de prisão pelos crimes de peculato, tráfico de influência, corrupção ativa, falsificação de documento público E falsidade ideológica.

*Socorro!

*A prisão só não foi consumada porque o vereador Juruna foi mais rápido e saiu, ligeiro, pelas portas dos fundos do prédio.

* “Não contavam com a minha astúcia!”, teria dito ele aos colegas, no momento da fuga.

*Ririri.

*Seria cômico, se não fosse trágico.

*Ô Brasil!

 

A Gazeta do Acre: