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O que fazer

Pode até ser que o ministro da Integração Nacional, Hélder Barbalho, que hoje vai a Cruzeiro do Sul e Tarauacá, acene com algum recurso para ajudar os prefeitos dos dois municípios a assistir as centenas de famílias desabrigadas pelas enchentes, mas isso não resolve o problema em sua abrangência desses e outros municípios do Estado.

É evidente que as famílias desabrigadas precisam ser amparadas neste momento em que são obrigadas a sair de suas casas, muitas delas perdendo praticamente tudo. Porém, esse problema das cheias precisa ser analisado em suas verdadeiras causas para se tomar medidas mais eficazes e duradouras.

Como se vem observando, praticamente, quase todos os anos estes e outros municípios do Estado, inclusive Rio Branco, vem registrando alagações “históricas” e as causas, além das mudanças climáticas, estão relacionadas basicamente ao uso da terra. Ou seja, quanto mais avança a devastação da floresta e da mata ciliar dos grandes rios da região, mais as cidades banhadas por esses mananciais sofrerão as consequências.

O que se tem a fazer? A solução é o que foi feito aqui na Capital com a construção da Cidade do Povo pelo atual Governo do Estado, retirando as famílias das áreas de risco e oferecendo-lhes outra área habitável e segura.

A Gazeta do Acre: