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Agentes da segurança pública realizam paralisação nesta quarta-feira, 8

 Insatisfeitos com a proposta divulgada pelo governo, os profissionais de segurança pública como policiais civis, delegados de Polícia Civil e servidores do Sistema Penitenciário querem ser excluídos da reforma da Previdência, que tramita no Congresso Nacional como PEC 287/2016.

Hoje as entidades policiais de todo o país paralisam as atividades por 24 horas. Nesta terça-feira, 7, o Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Acre (Sinpol/Ac), juntamente com a Associação dos Delegados de Polícia Civil do Estado do Acre (Adepol) e a Associação dos Servidores do Sistema Penitenciário do Acre (Asspen) falaram sobre o assunto durante uma entrevista coletiva.

A mobilização deve ocorrer a partir das 8 horas, na Praça Povos da Floresta, em frente à Assembleia Legislativa (Aleac). Como parte da mobilização, os manifestantes realizarão uma passeata pelas ruas do centro de Rio Branco.

A PEC 287/16, que prevê, entre outras propostas, o estabelecimento de idade mínima de 65 anos para que os contribuintes possam requerer suas aposentadorias. O projeto exclui da Constituição Federal o artigo que reconhece a atividade de risco dos profissionais de segurança pública nos critérios de concessão da aposentadoria.

“A PEC 287/16, se aprovada, afetará drasticamente a vida profissional de toda a polícia brasileira. Pesquisas apontam que a expectativa de vida de um policial é de 59 anos. Sendo assim, como ele poderá aposentar aos 65 ou 70 anos? É desumano e desrespeitoso o que essa PEC irá fazer com profissionais que dedicam suas vidas para garantir a segurança de toda uma nação”, disse o Diretor para Assuntos Jurídicos do Sinpol/Ac, Tibério Cesar.

De acordo com o presidente Adepol, delegado Cleyton Videira, é importante que as policias se unam neste propósito. “É o momento de mostramos união e juntamos forças para lutar por nossos direitos. A polícia do Acre não ficará de braços cruzados perante a afronta que é a PEC 287”, relatou Videira.

O presidente da Asspen, Janes Gomes, completou dizendo que o manifesto tem a intenção de alertar a sociedade.

“Nosso objetivo é alertar a sociedade acreana dos perigos que tal projeto traz para toda a classe trabalhadora do Brasil”.

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