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Enchente histórica desabriga mais de 500 famílias em Cruzeiro do Sul

 A enchente histórica do Rio Juruá já desabriga 548 famílias no município em Cruzeiro do Sul. Do total de famílias retiradas de suas casas, 85 estão em abrigos montados na cidade. Ao todo, quase três mil pessoas foram afetas com a cheia. Na tarde desta quarta-feira, 1, o manancial atingiu a marca de 14,22  metros.

Segundo o comandante do Corpo de Bombeiros do município, coronel Marcelo Araújo, essa é a maior enchente dos últimos 22 anos. A previsão é que o rio comece a estabilizar ainda nesta quarta. Até o momento a cheia atingiu 15 bairros do município.

A Defesa Civil Nacional reconheceu o decreto de Situação de Emergência do município. O documento deve ser publicado no Diário Oficial da União (DOU), nesta quinta-feira, 2. A partir daí, Cruzeiro terá acesso a recursos complementares para financiar ações de apoio às vítimas da enchente.

“Isso significa que será avaliado pela Defesa Civil Nacional o plano detalhado de resposta para o envio de recursos complementares, para o enfretamento desse desastre em Cruzerio do Sul. Vamos somar aos recursos do Município e do Estado, que já estão colocando equipes para esse enfrentamento”, explicou o coordenador da defesa Civil Estadual, coronel Carlos Batista.

A última grande cheia registrada na cidade foi em 1995, quando o Rio Juruá atingiu a marca de 14,18 metros.

RIO TARAUACÁ

A redução das chuvas nas últimas 24 horas no interior do Acre, baixou 30 cm do nível do Rio Tarauacá, que fica em cidade de mesmo nome. Na manhã desta terça-feira, 31, o mancial marcava 10,60 metros, na tarde desta quarta, 1, o nível era de 10,30 metros.

Mesmo com vazante, a prefeita da cidade, Marilete Vitorino, decretou situação de emergência em Tarauacá.

Ao todo, 21 famílias foram retiradas de suas casas e encaminhadas para duas escolas que estão funcionando como abrigo. No total, 123 pessoas foram afetadas com a enchente.

De acordo com o coordenador da defesa Civil da cidade, Jyensveferpher Jardim, a situação do manancial está “estabilizada”. O órgão deve continuar monitorando o nível do Rio Tarauacá.

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