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“Não quero só pagar contas e comer. Esse ano eu quero viajar”, comentou a autônoma Maria Lima

Todo ano é a mesma coisa. IPTU, IPVA, material escolar, reajuste do plano de saúde, entre outros gastos. Na casa da família da autônoma Maria Lima, não é diferente. A GAZETA ouviu a personagem sobre como tratar do planejamento familiar aliando com a busca de grandes objetivos. Em 2016, ela afirma que a renda só dava para pagar as contas. Mas, em 2017, a situação deve mudar.

“Entrei 2017 não devendo cartões e nem cheque especial. Tive que me sacrificar para quitar os débitos. Minha intenção era começar o ano pagando o essencial e planejando uma viagem com a minha família. Para isso, todos nós tivemos que nos policiar quanto aos gastos”, explicou.

Sobre o pagamento dos impostos tradicionais nessa época do ano, Maria explicou que o IPTU foi pago, o IPVA é pago só em maio, o material escolar foi comprado após muita pesquisa e só o básico mesmo. “Reaproveitamos alguns itens do ano passado. Eles não gostaram muito, mas negociamos bem. É difícil dizer não. Mas, quando se tem objetivo, não tem jeito”, explicou.

Economia na conta de energia, de água, evitar o desperdício de alimento, não comprar supérfluo ou por impulso. Essas são algumas das regras da casa ao longo do mês. “Os primeiros dias não foram fáceis. Mas, agora todo mundo ajuda, se policia e aos outros também. Todos querem viajar”, falou orgulhosa.

Mas, nem sempre foi assim. A vida financeira da família virou uma bola de neve depois da aquisição de cartões de crédito. “Você vira refém. Compra o que não precisa e gasta com coisas que realmente são supérfluas. No final do mês era um tormento. Para sair dessa situação fiz uma reunião mesmo com meu marido e filhos expliquei que não dava para continuar dessa forma e propus se todos colaborassem iriamos viajar. Eles se entusiasmaram e estão empenhados em não gastar dinheiro. Qualquer moedinha vai para o cofre e não compramos um bombom sem anotar”, comentou.

 

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