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Presidente de Comissão na Aleac pede ações mais eficazes para combater criminalidade no Acre

 O presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Heitor Júnior (PDT) pontuou sobre o aumento da criminalidade no Acre. Para ele, os órgãos que compõem a Segurança Pública devem pensar em uma estratégia mais rigorosa para manter o controle da situação.

“Trabalhar apenas com o setor de Inteligência da polícia não irá resolver, de fato, os problemas enfrentados. É preciso montar uma estratégia mais firme, pois, hoje em dia, bandido não tem mais medo de polícia não. Ao contrário, eles encaram, enfrentam, portanto, nossas forças policiais devem agir de outra forma. É tempo de parar e verificar o que está errado e consertar, pois a população não aguenta mais essa onda de insegurança que vem assolando o Estado”.

Heitor frisou o número de assassinatos ocorridos no início de 2017. “Todos os dias ocorrem assassinatos e tudo é debitado para as facções. É preocupante. Daqui a alguns dias teremos que adotar o toque de recolher. Temos a obrigação de dar uma resposta para a população”, disse, ao lembrar que mesmo presidindo a Comissão de Segurança Pública na Aleac não possui prerrogativas de dar uma solução ao problema.

“Nossas ações são limitadas. O máximo que podemos é sugerir que algumas ações sejam adotadas. Não podemos colocar em prática. Mas, ainda assim, não cruzamos os braços. Fazemos nossa parte, que é chamar o debate para o parlamento estadual. Fizemos isso no ano passado e faremos novamente este ano”, disse ao destacar as ações da comissão.

“Em 2016 foram realizadas várias audiências públicas e reuniões a fim de buscar soluções para combater a violência. Estaremos mais um ano fiscalizado e cobrado que atitudes mais eficazes sejam tomadas. Precisamos dar uma atenção especial no combate ao tráfico de drogas, que é a raiz de muitos problemas”.

Por fim, ele voltou a pedir mais policiamento nas ruas. “Desde que fevereiro começou, a média é de mais de um homicídio por dia. Somente no primeiro dia de fevereiro, três pessoas foram mortas. Precisamos de mais policiais nas ruas. Precisamos nos sentir mais seguros. Precisamos que o Estado realmente proteja o seu cidadão”, finalizou.

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