Após mais de um mês da morte do agente penitenciário Romário Cavalcante Alexandrino, de 29 anos, a Polícia Civil diz não ter pistas sobre os suspeitos do crime. Alexandrino teve a casa invadida na madrugada do dia 22 de fevereiro, na Vila do V, em Porto Acre, interior do Acre.
Estavam na casa o agente, a mulher dele e o cunhado. A vítima chegou a ser socorrida, mas não resistiu.
O delegado responsável pelo caso, Pedro Paulo Buzolin, disse que ouviu algumas testemunhas, mas ainda não tem pistas dos autores do crime. “Ouvimos as pessoas que estavam lá, mas não apontaram nenhum suspeito”, disse.
Após o crime, o presidente da Associação do Sistema Penitenciário (Asspen-AC), José Janes, afirmou que a morte do servidor era uma retaliação ao trabalho desenvolvido dentro do sistema penitenciário.
O presidente da Asspen disse acreditar que a polícia já sabe quem são os suspeitos, mas preferem não divulgar para não atrapalhar as investigações. Janes afirmou ainda que foi dado um prazo de 60 dias, contando do dia da morte, para as investigações serem finalizadas.
“Já sabemos quem é o cara, mas vamos esperar que a justiça seja feita. Não vamos fazer justiça com as próprias mãos de maneira alguma, não somos justiceiros. São cinco pessoas envolvidas e já sabemos quem são as pessoas. O delegado, inclusive, já sabe”, ressaltou.