A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Acre se reuniu na manhã de sexta-feira, 3, com o secretário de Saúde do Estado, Gemil Júnior; a secretária de Gestão Administrativa (SGA), Sawana Carvalho; e o secretário-adjunto de Articulação Institucional, Irailton Lima. Na pauta, a convocação de servidores aprovados no último concurso para suprir a necessidade deixada pelo término no contrato de 380 servidores.
Como encaminhamento, ficou acordado que será feito um estudo para verificar a real necessidade de contratação de servidores em Tarauacá, Rodrigues Alves, Jordão e Cruzeiro do Sul. Além disso, foi assegurado que o governo irá contratar até maio de 2018 todos os concursados que estão dentro do número de vagas previstos no edital.
“De agora até maio de 2018 vamos chamar todos os que estão dentro das vagas previstas no edital”, disse Irailton Lima.
Outra informação repassada foi à convocação de 158 novos servidores, com data de posse para o dia 27 de março agora. Nesse sentido, os parlamentares sugeriram ao Estado que permita a realização dos exames admissionais na rede pública de saúde, isso porque muitos não têm condições financeiras para arcar com essas despesas.
Já o presidente da Comissão de Saúde, deputado Raimundinho da Saúde (PTN), demonstrou preocupação quanto ao número de contratações. Para ele, as contas não fecham. “Estão convocando um número inferior ao que foi desligado. Isso me preocupa muito, porque os servidores que estão lá na ponta é que sofrem. Em Cruzeiro do Sul desligaram 28 técnicos e chamaram apenas cinco”, disse o deputado.
Nesse sentido, Sawana Carvalho explicou que toda mudança gera impactos. “O Executivo está fazendo a regularização dessas pessoas. Toda mudança gera impactos, mas a Saúde não pode ter interrupção nos serviços. Estamos cumprindo a determinação do MP e estamos dando respostas para que não prejudiquem os serviços nas unidades”, pontua.
Em relação a essa situação, o secretário de Saúde, Gemil Júnior, acrescentou que todos os estudos estão sendo feitos. “Estamos fazendo todas as análises possíveis. Não podemos contratar sem que haja uma demanda”, afirmou.