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Idaf reafirma qualidade da carne acreana e torna ainda mais rigorosa a fiscalização a frigoríficos

 Para tranquilizar a população sobre o consumo de carne, o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf) ressaltou que a fiscalização dos frigoríficos do estado ficou mais rigorosa, após a operação da Polícia Federal, batizada Carne Fraca.

O diretor-presidente do órgão, Ronaldo Queirós, disse que os consumidores podem ficar tranquilos em relação à qualidade da carne que é vendida nos açougues. Além disso, ele garantiu que a inspeção é feita por profissionais capacitados.

“Nossa equipe de veterinários é formada por profissionais preparados e de confiança, esses resultados são frutos dessa equipe de excelência que está sempre à disposição para o bem estar da população”, afirma Queiroz.

O Idaf também realiza trabalho conjunto com os países fronteiriços, Bolívia e Peru, para a manutenção da área livre contra a febre aftosa.

Queirós diz que para fiscalizar a produção de carne, o Idaf-AC possui uma gerência de inspeção animal em quase todos os municípios, exceto nas cidades mais isoladas onde são montados escritórios do Instituto. Nessas gerências, ficam veterinários responsáveis pela defesa e inspeção sanitária.

“Temos dois frigoríficos grande no estado que são sifase – passam por inspeção e fiscalização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) – o restante, que acompanhamos, são do Serviço de Inspeção Estadual (SIE). Em Rio Branco, há somente um frigorífico municipal. Todos os do interior também são avaliados periodicamente”, confirmou Queirós.

Em 2005, O Acre foi certificado como Livre de Febre Aftosa com Vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Para garantir a saúde animal é importante que os serviços veterinários sejam bem estruturados, e que existam profissionais capacitados e aptos para descobrir e tomar medidas de controle e erradicação das doenças.

A carne produzida no Acre vem do Boi Verde, termo que significa que o gado é criado predominantemente a pasto, seguindo conceitos ecológicos de sustentabilidade, utilizando áreas já degradadas.

“A vantagem do Acre é que temos a carne de qualidade, nosso animal é criado a pasto, portanto o consumidor pode confiar e saborear sem nenhum problema”, esclareceu o diretor.

A Gazeta do Acre: