O deputado estadual Jesus Sérgio (PDT) comentou na sessão ordinária de terça-feira, 7, a Nota de Repúdio emitida pela Associação de Oficiais da Polícia e do Corpo de Bombeiros Militar do Acre (AOPMBM/AC) a um de seus pronunciamentos, no plenário da Aleac, na quinta-feira da semana passada, dia 2.
O parlamentar, na ocasião, citou o aumento da criminalidade em Tarauacá e ressaltou que o município “está uma terra onde o crime organizado comanda em cima do Comandante desorganizado”.
Em nota, a Associação ressaltou que “fazer pronunciamento público, sem conhecimento de causa, é um ato irresponsável”. Em outro trecho da nota, o presidente da AOPMBM/AC frisa que “a criminalidade no Acre atingiu índices alarmantes, não por falta de empenho da tão honrada Polícia Militar, mas sim por falta de comprometimento e sinergia de todos os atores (incluindo o Poder legislativo) corresponsáveis pela construção da paz social no Estado”.
Jesus Sérgio esclareceu que quando citou um ‘comandante desorganizado’, não disse no intuito de ofender. “Faz-se necessário esclarecer que não houve intuito algum de desrespeitar o tal Comandante da Policia Militar da Regional Tarauacá/Envira. Agora, se a carapuça serviu que faça dela bom uso”.
O deputado complementa dizendo que em sua fala cobrou medidas por parte da polícia daquele município. “O que fiz aqui foi sim pedir uma postura mais enérgica por parte daquele comando, pois esse é um dos principais atribuições de um mandato parlamentar: fiscalizar, reivindicar, cobrar e, acima de tudo, dá voz ao clamor da população”.
Para Jesus Sérgio, “a prova de que Tarauacá vive uma onda intensa de violência é que os crimes, violência e incêndios seguem estampados na principais páginas de sites e blogs do Acre”.
Por fim, o parlamentar diz que “apesar do repúdio e do sentimento de ofensa que tomou conta do referido comandante, foi só eu denunciar a situação caótica da segurança daquele município que uma série de ações foi realizada, resultando na prisão e identificação de vários suspeitos. O que pra mim evidencia que havia, sim, um comodismo”.