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O Brasil das ruas!

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
28/04/2017 - 23:31
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A tomada das RUAS, nesta sexta-feira 28.04.2017, pelos sindicatos e diversos movimentos e segmentos SOCIAIS, reprovada a participação de uns poucos vândalos, nos leva a dizer sem sofismas, que é um dos poucos caminhos, quem sabe o único, para que a estabilidade e o progresso autênticos no Brasil voltem a reinar.

É nas ruas, com LIBERDADE e sem os excessos da anarquia, pois a liberdade termina onde começam os abusos, que se restabelecem as normas éticas no trato dos negócios públicos nacionais e internacionais. É nas ruas, que a restauração das liberdades fundamentais cívicas e privadas, do homem e do cidadão, bem como a restituição da legalidade aos poderes políticos, tem novo começo. São nos movimentos democráticos, em praça pública, que lutamos pelo banimento, tanto quanto possível, da corrupção devoradora nos negócios públicos. É onde os ajustes, entre o Estado e o cidadão, acontecem de verdade. Diria um renomado jurista e cientista político do passado.

O Brasil das RUAS representa outros milhares de pessoas desiludidas, que diariamente recorrem aos balcões de reclamação dos programas apelativos de TV “aberta.” São homens e mulheres, jovens e adultos, que, ano após ano, lutam heroicamente com suas famílias, na busca do pão nosso de cada dia, sem serem devidamente remunerados pelo labor diário. É a nação brasileira debaixo da influência da miséria, da pobreza e da marginalização que atinge setores imensos da população, que tem todo o direito de ficar com raiva dos que estão no poder. Essa reação expõe igualmente a vergonha pelo quadro de desprezo que o legislativo brasileiro (poder parlamentar representativo do povo) tem pela gente em geral, pois que foram criados constitucionalmente para legislar, fazer leis, em favor do povo, mas que vivem a legislar em causa própria.

Este dia de paralizações, com representações em diversas categorias, além de uma resposta ao sistema dominante, é também um aviso de que estamos cansados de utopias governamentais. Mostra que a sociedade, do tempo presente, não quer mais conviver com a morte brutal de seus semelhantes; fazer ouvido de mercador aos reclamos da gente sofrida; fechar os olhos aos escândalos de extravio do erário público; admitir a banalização dos latrocínios diários, como se essa realidade fizesse parte do contexto moderno.

Não serão também umas e outras bazófias, prognósticos de mentes brilhantes, de gente entendida, de opinião consagrada junto aos segmentos sociais, com cheiro de falácias, ditas para enganar, que nos façam esquecer tão rapidamente e aceitar as mazelas advindas desse estado de coisas; porquanto estão aí permeando a atmosfera e a mente de cada cidadão desta nação riquíssima, mas que começa a sentir na própria pele as agruras advindas das más administrações públicas. Mesmo porque, essa situação desordenada, se soma a outros males sociais, caso expecífico da violência urbana, em que nem vendedor de picolé, essa figura simpática da cultura de todas as cidades, possui mais imunidade contra assalto. Tudo isso, e outras questões urgentes, conspiram com as esperanças, até aqui hipotéticas, duma política pública rigorosa que atenda os anseios da sociedade. Assim sendo, a nação precisa urgentemente, da parte dos que dirigem este país, muito mais do que quimeras ou promessa descabidas, de atitudes sérias na condução da coisa pública.

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As paralisações são, no mínimo, uma reação dos desiludidos. É o levante de um sentimento geral e temeroso dum futuro incerto, por conta do desmoronamento dos ideais republicanos, notadamente a crise de autoridade moral que coloca em questão a própria condição republicana do país, já que a realidade atual, sem ser dissimulada, olhada de frente, seja ela política, social ou econômica é desalentadora e indesculpável em relação às normas jurídicas e morais.

Francisco Assis dos Santos, Pesquisador bibliográfico em humanidades. E-mail: [email protected]

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