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Após matéria no Fantástico, família nega que Bruno Borges vise dinheiro por obras

 O desaparecimento de Bruno Borges completa 15 dias nesta segunda-feira, 10. Na tentativa de desvendar todos os mistérios acerca do assunto, a edição deste domingo do Fantástico, mostrou os últimos passos do jovem de 24 anos, que, de acordo com a reportagem, pegou um táxi e foi até próximo de um motel na parte de Rio Branco.

Próximo ao estabelecimento, na floresta, existe um local onde as pessoas se reúnem supostamente para realização de cultos dentro da mata fechada. Mas, ainda não se sabe se o rapaz esteve no local.

Ainda na reportagem, um amigo de Bruno afirmou que ele já havia comentado que iria ganhar milhões com a obra deixada por ele no quarto. “O sonho dele era ser reconhecido mundialmente. E iria ganhar muito dinheiro com isso. Ele sempre dizia. Por isso, não descarto que essa possa ser uma estratégia de marketing”, comentou o colega de curso de psicologia, Jeferson Rego, à reportagem do programa dominical.

Porém, o pai de Bruno, Athos Borges, já havia falado para a equipe de A GAZETA que o filho não almejava poder financeiro. “Ele não almeja ficar rico. Tudo o que ele fez é para humanidade de forma geral. Ele não quer ser pago por isso. Ele também sabe o que está fazendo. O conteúdo deixado por ele não é brincadeira, é do bem”, comentou na ocasião.

A reportagem do Fantástico também falou com a costureira que fez três capas com capuz para Bruno e um amigo muito próximo do estudante. A polícia alega ter dificuldade de obter informações das pessoas que circundavam Bruno fora da família. O delegado responsável pelo caso, Fabrizio Sobreira, falou sobre um possível “pacto de silêncio” entre os amigos.

A tradução do material deixado por Bruno começou pela irmã Gabriela Borges. Ao todo são 14 livros. A família não divulgou qual ferramenta utilizará para decodificar os escritos.

De acordo com a mãe do estudante, Denise Borges, os familiares estão empenhados em entender o que o rapaz escreveu. “Queremos saber o que eles dizem”, declarou ela.

Várias são as teorias sobre a criptografia utilizada por Bruno. A nova teoria sobre os escritos chama atenção para a semelhança com “O Manual do Escoteiro Mirim”, história infantil com aventuras de Huguinho, Zezinho e Luisinho, sobrinhos do Pato Donald. Mas, existem outros que acreditam tratar-se do Alfabeto Maçônico.

Família de Bruno Borges (Foto/Reprodução)

 

 

A Gazeta do Acre: