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Demonstrativo da Emurb aponta prejuízo de R$ 38,4 milhões em 2016

 Demonstrativos financeiros de 2016 publicados no Diário Oficial do Estado (DOE) desta segunda-feira, 24, apontam que a Empresa Municipal de Urbanização de Rio Branco (Emurb) amargou um prejuízo que chegou num total de mais de R$ 38,4 milhões.

Os dados apontam que, no final de 2015, o montante de prejuízos já chegava a R$ 38 milhões – portanto, houve um aumento de aproximadamente 1% em relação aos dois anos. Em 2016, o documento apontou que o valor total de obrigações com fornecedores ultrapassou os R$ 7 milhões. Já o gasto com pessoal, previdencial e fiscal chegou a R$ 10,9 milhões.

Outro dado polêmico, mostra que a Emurb não construiu nenhuma via estruturante em Rio Branco, nem mesmo participou de obras complementares. Isso demonstra que nos últimos anos a Emurb só atuou em operações de tapa-buraco.

Segundo o diretor-presidente da Emurb, Edson Rigaud, o balanço reflete não apenas os últimos dois anos, mas sim há vários anos e salientou que sua gestão vem mantendo o pagamento de funcionários e fornecedores rigorosamente em dia.

Ele destacou que após o diagnóstico da real situação da empresa, uma série de medidas foram adotadas visando a redução dos prejuízos.

Uma das medidas foi a redução de folha, custo de aluguel de maquinário e, consequentemente, menos consumo de combustível. Desde outubro, o gestor também aponta que foi feita uma diminuição das despesas com aluguel e contratação de prestadoras de serviço.

E como resultado, durante sua gestão foram pagos em torno de R$ 10 milhões em dívidas com fisco e fornecedores. “Fomos reduzindo as despesas correntes da empresa, enxugando tudo que podia. Com a redução de folha, já está dando R$ 8,9 milhões em economia. Com o maquinário, projetando em um ano, dá mais de R$ 5 milhões. Nossa meta é reduzir a despesa da Emurb em torno de R$ 20 milhões. Não temos certeza se vamos chegar nesse número, mas estamos trabalhando para alcançá-lo”, acrescentou

Todas essas medidas foram detalhadamente explicadas ao Prefeito, à Controladoria e aos Conselheiros do Tribunal de Contas em Carta Anual de Governança Corporativa, concluiu o gestor.

 

A Gazeta do Acre: