Os trabalhadores dos Correios no Acre entraram em nacional por tempo indeterminado, nesta quinta-feira, 27, com um ato realizado na frente da agência central da empresa. A categoria é contra a privatização, demissões sem reposição de vaga, reforma trabalhista, além de reivindicar mais segurança nas agências e realização de concurso público.
O presidente do Sintect/AC, Edson Pinheiro, disse que a greve é legal e trata-se de uma resposta dos trabalhadores aos ataques promovidos pela direção da estatal, como a suspensão das férias por um ano, demissões em massa e fechamento de agências.
“No Acre, a classe também reivindica que a entrega volte a ser diária, atualmente, a entrega é alternada o que penaliza o trabalhador que está sobrecarregado com a realização de entregas de outras áreas, e a população, que recebe encomendas atrasadas”, esclareceu o presidente.
Os trabalhadores também são contra o sucateamento e a privatização da empresa. “O sindicato tem feito todo o possível para a melhoria do serviço prestado a população, mas a empresa está sendo sucateada visando a privatização”, protestou o sindicalista.
E mesmo com a falta de ferramentas indispensáveis para a realização do trabalho, os servidores continuam cumprindo seu papel, segundo Edson. “Faltam veículos, não há manutenção de bicicletas e não existe a reposição de fardamento, por exemplo”, denunciou.
Outra reivindicação da categoria é por mais segurança nas agências e a volta das férias suspensas, a partir de maio deste ano.