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Angelim destaca papel dos líderes comunitários no amadurecimento da política

Para o deputado federal Raimundo Angelim (PT-AC) oamadurecimento da consciência política da população e a formação de lideranças políticas engajadas com o bem social e coletivo passa pelo exercício da liderança comunitária, assim como a estudantil e a sindical, “São pilares uma democracia popular, e deveriam ser uma das principais fontes de inspiração da política no Acre e no Brasil”, disse na tribuna da Câmara na tarde desta segunda (08).

Petista, Angelim aproveitou a passagem do Dia do Líder Comunitário (05 de Maio) para mais uma vez reconhecer a importância do papel destes na gestão pública. “Guardo na lembrança, com muito carinho, a relação de confiança e de colaboração mútua que construí e mantive com os líderes comunitários de minha cidade, durante os oito anos em que fui prefeito de Rio Branco. Uma relação baseada no respeito ao outro e na independência das opiniões, o que foi um dos alicerces de minha gestão.”, disse.

Segundo Angelim a participação popular foi imprescindível para que fizesse um bom governo. “Não me canso de dizer em todas as oportunidades que tenho, todos os instrumentos de planejamento utilizados tiveram a participação direta e indireta das lideranças do movimento comunitário que puderam acompanhar e monitorar os resultados da gestão, especialmente o orçamento municipal”, lembrou.

Através do Conselho Gestor do Município e dos Conselhos das Regionais da Cidade, o papel da organização comunitária foi de fundamental importância, pois centrado na ação conjunta de cidadãos contribuiu para a realização de melhorias para a comunidade que representam, criticando e questionando quando viam coisas que entendiam erradas, mas também colaborando, de forma articulada e independente, com os poderes locais.

“Quando abri as portas da prefeitura para a participação comunitária, independentemente de quem era o líder comunitário ou qual era sua posição política ou ideológica, aconteceu um verdadeiro milagre: uma forte e ampla participação da população articulada pelo movimento comunitário passou a ser agente na tomada de decisões sobre quais seriam as ações estratégicas e quais as prioridades para o orçamento do município”, destacou.

Ao final de seu pronunciamento, no plenário da Câmara, Angelim fez uma homenagem, em memória do líder comunitário João Eduardo – assassinado no dia 18 de fevereiro de 1981, num conflito durante o processo de demarcação e distribuição de lotes de terras – e mencionou também outras referências do movimento comunitária no Acre, como: Francisca Marinheiro, José Bernardo “Panelada”, Gilson Albuquerque, Terezinha Santana, Maria Aldenira, Eliane Rego e Adriana Melo. Por meio destes homenageou a todos líderes comunitários do Brasil.

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