O empresário Grandi Almeida, presidente do PP de Tarauacá e coordenador da campanha eleitoral da atual prefeita do Município, Marilete Vitorino (PSD), afirma está sofrendo ameaça de morte após denunciar um suposto crime eleitoral.
“Se acontecer alguma coisa comigo, com os meus filhos ou com a minha esposa, ela é a responsável direto pelo que acontecer”, falou.
Há uma semana Almeida denunciou, na 5ª Zona Eleitoral, que houve esquema de troca de combustíveis por votos na campanha eleitoral da atual prefeita. Segundo o empresário, foram distribuídos R$ 30 mil em combustível no dia das eleições 2016. A compra teria sido feita no posto Pontão, em Tarauacá.
Questionada sobre as acusações, Vitorino nega que houve crime eleitoral e diz está tranquila. De acordo com a prefeita, o empresário está chateado porque não conseguiu ser secretário de Finanças, além de perder um processo licitatório municipal. Por esse motivo teria inventado o esquema de combustíveis.
Por outro lado, o empresário conta que nunca pediu para ser secretário. Ele acrescenta que recebeu propostas de pessoas ligadas a Vitorino durante a audiência para que não falasse a verdade sobre o crime eleitoral.