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Cesta básica em Rio Branco chega a R$ 333 e ainda é considerada uma das mais baixas do país

 Para quem não vai ao mercado com frequência, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) informa que os produtos da cesta básica ficaram aproximadamente 3% mais caros em Rio Branco em abril. E apesar do reajuste, de acordo com o estudo a cesta básica no Acre custa R$ 333,18, apresenta o menor valor entre as cidades pesquisadas seguida por Aracaju que custa R$ 363,87.

As maiores altas foram registradas em Porto Alegre (6,17%), Cuiabá (5,51%), Palmas (5,16%), Salvador (4,85%) e Boa Vista (4,71%).

O produto que mais teve alta nesse período foi o tomate. Ele aumentou um percentual de 28%. Outros quatro produtos registraram subida nos preços, são eles: a farinha de mandioca (4,7%), o leite (2%), a carne (0,6%) e a manteiga (0,6%). Somente o valor da batata não foi contabilizado.

O restante dos itens ficou mais barato. Os principais destaques foram o açúcar e o óleo, com queda de 5,9% e 5,7% nos preços, respectivamente. Já a banana reduziu 4,2% e o arroz 3,5%. Também sofreram variação negativa o feijão (-1,9%), o pão (-1,17%) e o café (-0,5%).

O Dieese estima que, para a manutenção de uma família de quatro pessoas, o salário mínimo em abril deveria equivaler a R$ 3.899,66, ou 4,16 vezes o mínimo de R$ 937,00, isso em consideração a determinação constitucional que estabelece que a remuneração deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

Em março deste ano, o piso mínimo necessário correspondeu a R$ 3.673,09, ou 3,92 vezes o mínimo.

Jornada de trabalho

Em abril, o trabalhador rio-branquense cuja remuneração equivale ao salário mínimo necessitou cumprir jornada de 78 horas 14 minutos, maior que o tempo necessário em março, de 75 horas 55 minutos. Segundo o estudo, no mês passado, o custo da cesta em Rio Branco comprometeu 38,65% do salário mínimo líquido, isto é, após os descontos previdenciários. Em março, o percentual exigido era de 37,51%. Já em abril de 2016, era de 42,47% do seu salário mínimo.

 

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