Os deputados estaduais comentaram sobre a manifestação ocorrida na Assembleia Legislação do Acre (Aleac), na última quinta-feira, 4, pelos taxistas intermunicipais. A categoria afirma que a aplicação de multas por parte da Agência Reguladora dos Serviços Públicos do Acre (Ageac) é abusiva.
O deputado Jenilson Leite (PCdoB) disse que a reivindicação da categoria é legítima. “A vida dos taxistas que realizam o transporte de um município para outro é muito sofrida. Não acho justo o que está sendo cobrado pela Ageac. Os taxistas não podem pegar passageiros em casa e se eles não comprovarem que estão circulando com passageiros em Rio Branco também são multados”, disse.
Jairo Carvalho (PSD), por sua vez, pontuou que a melhor forma de resolver a questão seria alterar a Lei de Transporte Intermunicipal. “Essa lei está massacrando os taxistas e precisa ser modificada. A lei obriga os taxistas a imprimir bilhete, isso não existe. Taxistas não têm que emitir bilhete algum. E outra, eles têm que ser livres para buscar e deixar passageiros onde quiserem. Cadê o direito de ir e vir?”, questionou.
Antonio Pedro (DEM) pediu cautela na resolução do problema. Ele lembrou que existem muitos pais de família entre os taxistas. “Tenho acompanhado a luta dos taxistas e temos visto que a Ageac quer prejudicar o trabalho dessas pessoas, tentando impedir o direito de ir e vir do cidadão. Esses pais de família só querem trabalhar e garantir seu sustento e o governo está impedindo que isso ocorra”, afirmou.
Durante reunião entre a categoria e os deputados estaduais, o presidente da Aleac, Ney Amorim (PT) sugeriu a criação de um grupo para debater o assunto, composto por parlamentares estaduais, municipais e representantes da categoria.