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Idaf prevê mais de 1,9 milhão de animais imunizados contra a Febre Aftosa no Acre

O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf)  avalia que mais de 1,9 milhão de animais sejam vacinados contra febre aftosa em todo o Estado em 2017.

A campanha começou ontem, dia 1º, e termina no próximo dia 31. Ela tem como forma orientar os pequenos produtores rurais e pecuaristas à prevenção contra a doença. A vacinação certifica que o Estado permaneça livre da febre aftosa, garantindo um produto saudável e de qualidade para o consumidor.

O coordenador da campanha no Estado, Jean Carlos Torres, afirma que, obrigatoriamente, todo o  rebanho deve ser vacinado. “A perspectiva é que, em todo o Acre, sejam vacinados cerca de 1,8 a 1,9 milhão de animais.  É preciso que o produtor adquira a vacina, disponível  nos principais comércios do ramo agropecuário,  e que ele fique atento quanto ao prazo da campanha, que vai até o final deste mês”, enfatizou.

Caso o produtor deixe de vacinar e não declare a vacinação junto ao órgão competente, ele deverá ser multado e pagar o valor de R$ 5 por animal, incluindo os custos do serviço, determinados pelo órgão responsável. Outro impedimento que pode ocorrer, por exemplo, será de retirar a Guia de Trânsito Animal, chamado GTA, e  cadastrar em programas do governo.

O engenheiro agrônomo e pecuarista, Nelson Francisco, destaca a importância da campanha que é realizada anualmente. “A campanha de vacinação é de vital importância, pois, quem deixa de vacinar o seu rebanho, compromete a atividade econômica do produtor rural, principalmente a saúde do gado, desvalorizando o consumo da carne, haja vista que a carne produzida e consumida aqui na nossa região é de excelente qualidade”, declarou.

Ainda, segundo o Idaf, órgão que fiscaliza a campanha, a vacinação é obrigatória para os animais das cidades de Brasileia, Assis BrasilAcrelândiaXapuriCapixabaPlácido de Castro e Epitaciolândia, devido a esses municípios estarem próximo de áreas de fronteira. O resultado final de animais vacinados só deverá ser apresentado após o dia 15 de junho, prazo para que os produtores enviem os dados da vacinação para o órgão.

 

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