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Intoxicação medicamentosa vira um caso de saúde pública e ações preventivas são realizadas

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
29/05/2017 - 16:16
Intoxicação medicamentosa vira um caso de saúde pública e ações preventivas são realizadas
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Intoxicação medicamentosa vira um caso de saúde pública e ações preventivas são realizadas
A ingestão indiscriminada de medicamento retarda diagnóstico de outras doenças

No último dia 5 foi celebrado o Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos.  A data foi criada para alertar a população quanto os riscos à saúde causados pela automedicação. O objetivo é ressaltar o papel do uso indiscriminado de medicamentos e a automedicação como principais responsáveis pelos altos índices de intoxicação por remédios.

Afinal, quem nunca sentia uma dor de cabeça e tomou um analgésico por conta própria? Quase todo mundo, não é verdade? Mas, nem tudo são flores. Estima-se que a cada hora, três pessoas são intoxicadas com o mau uso de medicamentos no Brasil, sendo crianças as principais vítimas, com 38,19% do total dos casos.

A cada ano, 27 mil brasileiros passam mal ao ingerir remédios de forma errada e, na média, 73 acabam morrendo. Outro dado mostra a gravidade dessa situação, Sete entre dez brasileiros costumam ingerir remédios sem orientação médica, confiando antes na própria avaliação ou na opinião de parentes e amigos.

Além disso, a ingestão de remédio de forma indiscriminada pode retardar o diagnóstico de outras doenças, causar dependências químicas e prejuízos mais sérios.

Para alerta a população sobre os perigos da automedicação e sobre a intoxicação por remédios, o presidente do Conselho Regional de Farmácia do Acre (CRF), Tiaraju Paulo Mattos, realiza entrega de panfletos informativos além de conversar com pacientes nas unidades de saúde em Rio Branco.
“O farmacêutico é responsável por orientar o cliente e explicar como deve ser ministrado o medicamento. O profissional deve também incentivar a leitura da bula, que traz importantes informações sobre os medicamentos para o pa-ciente”, destaca o presidente.

Atualmente, segundo a OMS, mais de 50% de todos os medicamentos são incorretamente prescritos, dispensados e vendidos; e mais da metade dos pacientes que os utilizam o fazem incorretamente.

A estudante Cássia de Lima entrou para as estatísticas de intoxicação medicamentosa em 2015. “Estava com dor no corpo e resolvi por conta própria tomar o analgésico paracetamol pouco depois do almoço e depois do jantar. Pouco tempo depois da última dose eu fiquei com os olhos inchados, quase fechados. Me assustei quando me olhei no espelho. Corri para o hospital e lá me falaram que foi uma reação alérgica ao medicamento. Nunca mais tomei remédio por conta própria”, desabafou.

O problema que Cássia sofreu confere exatamente com a intoxicação medicamentosa. Muitas vezes os sintomas podem se revelar de uma hora para outra, como acontece no caso das alergias aos medicamentos, que podem causar sérias reações. Uma intoxicação medica -mentosa pode agredir o organismo do ser humano, alterando as suas funções e, até mesmo, levando a pessoa à morte.

Para combater esse problema pedir ajuda a um farmacêutico pode ser a saída

Intoxicação medicamentosa vira um caso de saúde pública e ações preventivas são realizadas
Representantes de medicamentos fazem campanha de conscientização

De acordo com a Lei 13.021/2014, as farmácias deixaram de ser apenas estabelecimentos comerciais e passaram à condição de prestadoras de serviços de assistência à saúde. Desde a promulgação da norma, a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), que reúne as 27 maiores redes de farmácias do país e representam 44% das vendas de medicamentos, têm promovido campanhas de conscientização.

Hoje, quem visitar uma farmácia associada vai receber orientação sobre o uso adequado de medicamentos, os perigos da automedicação, reações adversas, adesão ao tratamento prescrito pelo médico, riscos da superdosagem ou subdosagem e até sobre o descarte apropriado de remédios.
Sobre o papel do farmacêutico, o presidente do CRF ressalta a importância do profissional. “O farmacêutico tem um papel de grande importância no contexto do setor de saúde e pode colaborar cada vez mais para que a sociedade possa ter um melhor atendimento”, destacou.

No caso dos medicamentos não tarjados, a venda não exige a prescrição médica. As substâncias mais comuns são utilizadas para o tratamento de sintomas como resfriados, azia, má digestão, dor de dente e outros. Apesar desta baixa toxicidade, a utilização deve ser feita com responsabilidade. Por isso, é essencial a leitura das instruções de uso antes do consumo e, caso não haja melhora, o paciente deve procurar um médico.
“É fundamental utilizar os fármacos apenas quando indicados pelo médico ou farmacêutico, na dose correta, respeitando o intervalo entre as medicações”, apontou o profissional Gustavo Dias de Souza.

Já no ato da dispensação, seja nas farmácias privadas ou nos postos de saúde, o farmacêutico é o profissional capacitado para prestar informações. Ele poderá tirar dúvidas sobre o princípio ativo do produto, possíveis interações com outros medicamentos e alimentos e horários em que deve ser ingerido, além das orientações sobre como utilizá-los e guardá-los.

Intoxicação medicamentosa vira um caso de saúde pública e ações preventivas são realizadas

Crianças e idosos são grupos com maior risco de problemas

O grupo com maior risco de intoxicação por medicamentos, sem dúvida, são de crianças e idosos. Os pequenos podem ter a atenção chamada por pílulas coloridas, por exemplo, e ingerir medicamentos que podem provocar reações bastante perigosas.
E os da melhor idade são normalmente um público mais exposto ao uso de remédios. Um exemplo comum é o abuso do remédio por conta de esquecer que já havia ingerido uma dose.

Para proteger as crianças, todo o cuidado é pouco. Por isso, os pais devem evitar deixar medicamento ao alcance delas.
Além disso, há o risco da combinação errada de substâncias, que pode anular ou potencializar o efeito da outra. A receita médica é a garantia de que houve uma avaliação profissional para que determinado paciente utilize o medicamento.

Há quase cinco anos foi proibida no País a venda de antibióticos sem prescrição médica. A decisão foi tomada em consequência do uso indiscriminado desses medicamentos, que contribui para o aumento da resistência de micro-organismos e pode diminuir a eficácia dos tratamentos.
A venda de medicamentos tarjados também é proibida sem prescrição médica, devido às contraindicações e possíveis efeitos colaterais graves.

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Intoxicação medicamentosa vira um caso de saúde pública e ações preventivas são realizadas
Combinação errada de substâncias podem anular ou potencializar o efeito da outra medicação

Medidas de segurança na hora de guardar medicamentos

Intoxicação medicamentosa vira um caso de saúde pública e ações preventivas são realizadas

• Escolha locais para guardar os medicamentos onde a criança não alcance e de preferência não os vejam;
• Nunca deixe vitaminas e medicamentos juntos, pois podem ocorrer trocas acidentais;
• Quando seu filho estiver doente, não mantenha os medicamentos dele próximo à cama da criança, pois ele pode querer se automedicar;
• Sempre confira se vidros estão devidamente fechados;
• Nunca diga à criança que medicamento é doce, pois ele pode acreditar e querer tomá-lo em outras ocasiões;
• Se estiver recebendo hóspedes em sua casa, pergunte se mantêm medicamentos na mala e peça para mantê-los em locais onde a criança não possa encontrá-lo;
• Mantenha sempre em local de fácil acesso o número da emergência para casos de intoxicação.

Quais os principais motivos para a intoxicação?

Intoxicação medicamentosa vira um caso de saúde pública e ações preventivas são realizadas

1) Automedicação! Manter a famosa “farmacinha” (dentro de casa) pode ser perigoso para toda a família. Simplesmente, porque a sobra dos medicamentos utilizados em tratamentos anteriores já constitui um fator de risco para a criança que os encontrar. Portanto, os remédios devem ser mantidos fora do alcance das crianças, e de preferência em locais trancados. Fique de olho também quando for visitar algum amigo ou parente!

2) O erro na administração de remédios é mais comum do que a gente imagina. Então, observe a medida exata do copinho ou use uma seringa dosadora.

3) Contraindicações! O desconhecimento das alergias é uma das causas mais frequentes de intoxicação por remédios. Sempre que o médico perguntar se o seu filho tem alguma alergia, não tenha vergonha se não souber o que é. Peça para o profissional lhe explicar, até você entender completamente o que ele está dizendo.

4) Os pais devem estar atentos para não confundirem a embalagem primária (a capa) do remédio com outros medicamentos de cor e tamanho similares.
5) Lembre-se que “letra de médico” tem fama de ser ilegível. Portanto, saia do consultório com a certeza de que entendeu o nome da substância que seu filho vai tomar. Não se acanhe em refazer a pergunta uma, duas ou três vezes. Pois o farmacêutico não é especialista em caligrafia e, até mesmo ele, poderá confundir o nome exato das substâncias.

6) Por último: o medicamento deve ser tomado sempre com água.

Como reagir em casos de intoxicação?

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Se a substância tóxica ingerida estiver entre solventes, querosenes, ácidos ou cáusticos, leve a criança imediatamente a um Pronto Socorro. Nunca force o vômito ou use fórmulas caseiras.

Ligue para um dos Centros de Informação e Assistência Toxicológica (CIAT) pelo telefone de cobertura nacional – 0800 722 6001. Só assim você poderá receber as orientações adequadas e, na maior parte das vezes, resolver o problema dentre da sua própria casa. No entanto, se eles concluírem que o caso é mais grave, procure um pronto-socorro e leve os produtos que a criança ingeriu em mãos.

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