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Mototaxímetros começam a ser testados em Rio Branco

 Os usuários do serviço de mototáxis em Rio Branco não devem estranhar ao perguntar sobre o valor de qualquer corrida. Isso porque pelos próximos 30 dias, profissionais estão utilizando o mototaxímetro. A expectativa do Sindicato dos Mototaxistas (Sindmoto) é que com a ferramenta os valores cobrados sejam padronizados.

Rio Branco é uma das primeiras capitais do país a implantar o mototaxímetro. O aparelho é semelhante ao implantado nos táxis e a previsão é de que em até 180 dias todos os mototaxistas estejam trabalhando e cobrando o serviço através da ferramenta.

A tarifa cobrada pelo mototaxímetro será regulamentada pela Prefeitura de Rio Branco, por meio da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito – RBTRANS.

De acordo com o presidente do Sindmoto, Luiz Araújo, essa é uma grande conquista para a categoria e vai dar mais qualidade ao serviço prestado à população. “Agora vamos trabalhar com uma tarifa aferida pelo Inmetro, regulamentada pela prefeitura e aceita pela categoria”, afirmou Luiz.

Segundo o sindicalista, a bandeirada custa R$ 3,50, sendo acrescido R$ 1,50 por quilômetro rodado. Ele explica que o valor da hora parada, quando o cliente pede para o mototaxista esperar em algum lugar, é R$ 15.

Foram sorteadas 20 motocicletas para a instalação do equipamento neste primeiro momento, destas quatro tiveram o mototaxímetro instalado nesta terça-feira, 02 de maio, e posteriormente serão instalados nas outras 16 motos sorteadas para o período de testes.

Pedro Mourão presidente da Federação Norte e Nordeste dos Taxistas e Mototaxistas, afirma que este era um sonho antigo da categoria e é bom para ambas as partes. “Agora o mototáxi não vai mais cobrar um valor que ele acredita que deve cobrar e sim sobre a distância percorrida”.

Para os usuários o tema é controverso

O autônomo José Maia afirma que utiliza frequentemente o serviço de mototáxi. Sobre a padronização dos valores cobrados, ele diz que o grande diferencial do serviço é a agilidade e custo acessível. “Se ficar muito caro é melhor pegar um taxi normal”, comentou o autônomo.

Já a diarista Ana Maria Gomes apoia a utilização da ferramenta. “Será bom para que não seja cobrado um valor a mais do que realmente vale a corrida. Não vai ter como sermos enganados”, destacou.

 

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