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Mototaxistas realizam ato e interditam rua em frente à Câmara de Vereadores

 Mais um dia de caos no trânsito no Centro de Rio Branco, na manhã de terça-feira, 16, por conta do ato dos mototaxistas que exigem que lei seja cumprida e que os motofretistas parem de transportar passageiros.

Pela lei, os motofretistas são proibidos de transportar pessoas, só podem transportar cargas e volumes. Na tentativa de revogar a lei, a categoria interditou por dois dias consecutivos o Centro da cidade, com o pedido de poder também transportar passageiros, na semana passada.

O presidente do Sindicato dos Mototaxistas (Sindimoto), Luiz Araújo, explica que uma lei nacional de 2009 regulamenta o serviço de mototaxista, motoboy e motofretista e que em 2012 uma lei municipal foi provada.

Segundo ele o objetivo do ato é pedir que a Câmara faça valer a lei e cobra a prefeitura e a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (RBTrans).

“O motofretista, ao longo desses últimos dias, não está cumprindo e está transportando passageiro. E a categoria não concorda com isso”, esclareceu Luiz Araújo.

O presidente do Sindmoto informa que uma opção para quem deseja transportar passageiros é se tornar mototaxista. Luiz destaca que atualmente, existem 560 profissionais. Em junho, um edital com 60 vagas será lançado, concluiu o representante.

A Rua 24 de Janeiro ficou interditada, mas no final da manhã foi liberada pelos manifestantes.

Taxistas também protestam pedindo maior fiscalização

Ainda nesta terça-feira, 16, dezenas de taxistas protestaram para chamar a atenção das autoridades responsáveis para que fosse realizada uma maior fiscalização em cima dos taxistas intermunicipais, que segundo eles, estão descumprindo algumas das regras.

O presidente do Sindicato dos Taxistas do Acre, Esperidião Teixeira, esclareceu que a categoria solicita a criação de regras mais claras em relação ao trabalho dos taxistas do interior do estado.

“Muitos insistem em transportar passageiros dentro da cidade e não cumprem com a regra de parar no ponto de intermunicipais para que os taxistas façam o transporte do passageiro até seu destino final. Não somos contra o trabalho deles. Queremos que a Câmara dos Vereadores defina com clareza como funciona os táxis do interior, crie as regras ou obedeça às regras que já existem”, explicou. (Com informações G1/AC)

Foto-Arquivo/Victor Augusto
A Gazeta do Acre: